Há 50 anos, propriamente no dia 6 de maio/74, nascia o PPD – Partido Popular Democrático, que mais tarde, a 3 de outubro/76 deu origem ao PSD - Partido Social Democrata, numa mudança que refletiu uma realidade política emergente na altura e uma afinidade ideológica mais clara com o movimento social-democrata europeu.

Nos primórdios deste partido, num ambiente entusiástico e esperançoso, um grupo de visionários determinados – Francisco Sá Carneiro, Francisco Balsemão e Magalhães Mota – uniu-se em torno de ideais de liberdade, justiça e solidariedade, com uma determinação fundamental para moldar o PSD e, mais importante, para inspirar toda uma nação, que ambicionavam ver mais justa, próspera e livre. As suas ideias, a coragem e o compromisso com os valores democráticos foram o sustentáculo inicial para a consolidação e depois para crescimento do partido.

O PSD é, na sua génese e na ação, um resultado direto do ato de liberdade do povo e da nação, revelado no 25 de Abril/74. O partido nasceu nos primeiros dias da nossa democracia e foi decisivo para o amadurecimento da mesma, materializado num conjunto efetivo de conquistas. Invocar o vasto contributo do PSD para a evolução, o desenvolvimento e o progresso de Portugal desde a sua criação até aos nossos dias é inegável.

Nos últimos 50 anos, o PSD tem sido uma força impulsionadora de mudanças positivas em Portugal: das autarquias ao poder central. Desde a luta pela democracia até às reformas económicas e sociais, com o propósito de construir um país onde todos tenham oportunidades iguais de prosperar.

O PSD, sob a liderança de Francisco Sá Carneiro, assumiu um papel crucial na preparação de Portugal para a adesão à CEE, que só mais tarde, em 1986 e após a sua morte, acabou por se concretizar.

Também o poder local tem uma história de sucesso na democracia portuguesa.

Impulsionou o desenvolvimento económico e social das comunidades e teve um papel determinante na infraestruturação do país, na coesão social e territorial, na gestão dos recursos nacionais, na disponibilização de serviços prioritários aos cidadãos, no estímulo da participação política na vida coletiva, e o PSD ao longo dos últimos 50 anos foi um interveniente ativo nestas realizações. “Ninguém melhor do que os representantes locais do Partido conhece as pessoas e as populações”, dizia Sá Carneiro em 1976. No dia 12 de dezembro desse ano, nas primeiras eleições autárquicas, o PSD obteve um empate com o Partido Socialista, em número de câmaras municipais eleitas: 115 cada um dos partidos.
Ao longo de meio século, o PSD enfrentou desafios, celebrou vitórias e, acima de tudo, permaneceu firme na sua missão de servir o povo português com dedicação e integridade, na esperança de um futuro melhor, que permita elevar o nível de vida das pessoas e promover a abertura de oportunidades de progresso económico e social.

Que estes 50 anos de história do PSD sejam apenas o prelúdio de um futuro ainda mais promissor para Portugal. O partido continuará a trilhar o caminho da democracia, da justiça e do progresso, sempre com a convicção de que pode ser feito mais e melhor pelas pessoas: nas freguesias, no concelho e no país.

Viva o PSD!