O PS deu-nos uma economia estagnada, um SNS caótico, uma educação degradada, a corrupção a avançar e uma inflação real dos produtos alimentares a dois dígitos.

É caso para dizer: o diabo chegou há oito anos e teima em não nos largar.

Pessoas com princípios, caráter e valores não podem ter como candidato a 1º ministro alguém que ameaça rasgar um compromisso com o FMI, assumido por um governo do PS, após ser socorrido por ameaça de bancarrota, dizendo “não pagamos e fazemos tremer as pernas dos banqueiros franceses e alemães”.

Um candidato que, enquanto ministro, aceitou ser desautorizado e humilhado perante o país pelo atual 1º ministro quando este lhe revogou um decreto sobre a localização do novo aeroporto.

Um candidato tão ridículo que, depois de colocar 3,2 mil milhões de euros na TAP, afirmou que, pela primeira vez, a empresa deu lucro…. Um fazedor, sim, mas um fazedor de ilusões, faz promessas, que sabe que não irá cumprir.

Um candidato que se demitiu, por não ter falado verdade sobre a indemnização de 500 mil euros a “Alexandra Reis”.

Agora Vila Real. Na sua entrevista de fim de ano à VTM, o edil nº1 abordou vários assuntos referentes ao concelho. Vamos analisar a sua estratégia para a habitação social.

Começou com uma crítica ao anterior executivo que substituiu há mais de 10 anos, dizendo que o PSD esteve a vender as casas de habitação social ao desbarato e que “eles” pararam com essa venda. Ora aí está uma crítica que o PSD nunca lhes podia fazer, porque os socialistas não construíram nenhuma habitação e terei bastantes dúvidas que consigam entregar algumas neste mandato, apesar do concurso de 180 fogos que lançaram em julho de 2023.

Mas o PSD, ao vendê-las, cumpriu a sua função de “elevador social”, permitiu que as famílias constituíssem as suas poupanças e adquirissem a casa onde habitavam a um preço justo. Conseguindo elas um bem que todos os portugueses deveriam ter, a habitação, isto revela um princípio de solidariedade que estes socialistas não têm, nem entendem.

Vila Real está a caminhar para a fragmentação social, senão vejamos: 180 apartamentos para construção no Mercadona; 410 na zona ecológica de Tourinhas e 216, no Almor, onde 180 serão para habitação social. Antecipa-se um caos urbanístico e uma despesa de manutenção do espaço público bastante mais elevada, nada a que o PS não nos tenha habituado. Para não falarmos da tão apregoada mobilidade suave que é para esquecer, só dá jeito quando lhes convém. Se os dois primeiros exemplos ainda não estão aprovados…, no caso da habitação social, tiveram mais do que tempo para analisar, pagam a uma empresa para lhes dar apoio estratégico, não seria muito mais interessante poder fazê-lo em três ou quatro locais distintos, evitando estes constrangimentos, ou haverá razões que desconheçamos que os conduzisse para esta decisão?

Este concurso, pela forma como a proposta vencedora foi concebida, é sui generis e surrealista, mas isso ficará para outro artigo.

QOSHE - Há lodo no cais? - Levi Leandro
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Há lodo no cais?

5 0
11.01.2024

O PS deu-nos uma economia estagnada, um SNS caótico, uma educação degradada, a corrupção a avançar e uma inflação real dos produtos alimentares a dois dígitos.

É caso para dizer: o diabo chegou há oito anos e teima em não nos largar.

Pessoas com princípios, caráter e valores não podem ter como candidato a 1º ministro alguém que ameaça rasgar um compromisso com o FMI, assumido por um governo do PS, após ser socorrido por ameaça de bancarrota, dizendo “não pagamos e fazemos tremer as pernas dos banqueiros franceses e alemães”.

Um candidato que, enquanto ministro, aceitou ser desautorizado e humilhado perante o país pelo atual 1º ministro quando este lhe revogou um decreto sobre a localização do novo aeroporto.

Um candidato........

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