Quando Marcelo Rebelo de Sousa optou por dissolver a Assembleia da República, desferindo um duro golpe na confiança dos portugueses, longe estava a oposição de imaginar que isso nos tornaria mais fortes.
Enquanto muitos esperavam que este processo interno fosse sinónimo de cisão dentro das hostes socialistas, o PS consegue, mais uma vez, demonstrar que é a força política mais unida, mais bem preparada e mais comprometida com o futuro das famílias portuguesas.
No passado fim de semana reunimos o 24.º Congresso Nacional do PS. Demonstramos, ao longo de 3 dias, de que matéria é feito o nosso partido. Demonstramos que a cola que segura este partido é o seu passado histórico pela liberdade, o amor à democracia que tanto nos custou a ganhar e a constante prioridade na melhoria da vida dos nossos jovens, dos nossos trabalhadores e dos nossos pensionistas. A melhoria da qualidade de vida de um Portugal Inteiro.
Enquanto a direita fala do vazio de ideias, da falta de unidade e compromisso, o Partido Socialista responde com uma forte mobilização para decidir o nosso futuro interno, com José Luís Carneiro, Daniel Adrião e Pedro Nuno Santos lado a lado. Juntos na construção de listas, propostas e melhorias.
Enquanto a direita fala do vazio de ideias, falta de unidade e compromisso, o Partido Socialista responde com propostas como o aumento do salário mínimo até 2028, para que o mesmo chegue, pelo menos, aos 1000€, dentistas no SNS, diversificação das fontes da Segurança Social, controlo nas subidas das rendas, reforço nos salário dos novos professores, tornando a carreira mais atrativa, garantindo assim o contínuo cuidado e sucesso da Escola Pública, assegurando que não queremos o país na média europeia, mas sim acima da média europeia, um país de topo.
Enquanto a direita anda sem norte, perdida na sua falta de ambição, o Partido Socialista responde, com o punho esquerdo bem levantado, com a força de quem já partiu, com o compromisso dos que ainda cá estão e com os que ainda vão chegar: Não desistimos dos portugueses!
Este fim de semana, fechamos um ciclo. Honramos o legado de 8 anos de António Costa que se confunde com a história de progresso do nosso país. Honramos os esforços e avanços. Honramos o regresso da nossa credibilidade europeia.
Mas tal como Keith Merrill na sua célebre “New Age”, este fim de semana abrimos a porta a uma nova era dentro do PS.
Abrimos a Era de Pedro Nuno Santos. A Era da luta diária, do porta-a-porta, das conversas, da rota nacional e insular, a era da memória e da coragem. Abrimos a Era que nos vai levar a nós e a todos os portugueses à vitória no dia 10 de março porque tal como Pedro Nuno Santos diz: “O individualismo da atual direita organiza um mundo com poucos vencedores e muitos vencidos”.
O Partido Socialista não precisa de ir ao baú, sacudir o pó de nenhuma ideia antiquada. O Partido Socialista apenas precisa de saber quais são as suas prioridades e saber que nascemos na clandestinidade para ser o partido da classe operária e do povo português.
Escrevo-vos este artigo, numa cadeira dos mais de 1500 lugares deste congresso, com a confiança renovada e a mobilização restabelecida para vos dizer: Estamos prontos e unidos.

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QOSHE - “A esperança da união ” - Inês Rodrigues
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“A esperança da união ”

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09.01.2024

Quando Marcelo Rebelo de Sousa optou por dissolver a Assembleia da República, desferindo um duro golpe na confiança dos portugueses, longe estava a oposição de imaginar que isso nos tornaria mais fortes.
Enquanto muitos esperavam que este processo interno fosse sinónimo de cisão dentro das hostes socialistas, o PS consegue, mais uma vez, demonstrar que é a força política mais unida, mais bem preparada e mais comprometida com o futuro das famílias portuguesas.
No passado fim de semana reunimos o 24.º Congresso Nacional do PS. Demonstramos, ao longo de 3 dias, de que matéria é feito o nosso partido. Demonstramos que a cola que segura este partido é o seu passado histórico pela liberdade, o amor à democracia que tanto nos custou a ganhar e a constante prioridade na melhoria da vida dos nossos jovens, dos nossos trabalhadores e dos nossos pensionistas. A melhoria da qualidade de vida de........

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