Na crónica de hoje quero destacar um resíduo que podemos evitar facilmente que o seja!
Refiro-me ao Óleo Alimentar Usado (OAU), pois pode e deve ser separado para valorização.
Em 2008, a Braval foi pioneira em implementar um projeto de recolha, porta-a-porta, dos Óleos Alimentares Usados, a consumidores domésticos e grandes produtores, foi o projeto Óleo +, para posterior valorização e transformação em biodiesel.
Através deste serviço, já foram recolhidos mais de 1 milhão de litros de óleo alimentar usado.
Este é um projeto de excelência ambiental, permitindo retirar do saneamento público e, consequentemente, dos rios, milhares de litros de OAU, anualmente.
Atualmente, a Braval tem vindo a colocar também óleões de rua, tendo já sido colocados 20 óleões, nos municípios de Braga, Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso, estando prevista a colocação de 100, nos 6 municípios abrangidos pela Braval.
E porquê separar os óleos alimentares usados? Depois de algumas utilizações, o óleo alimentar de fritura já não serve e tem de ser deitado fora. Isto torna-o um problema. Os OAU´s são um dos piores contaminantes do saneamento público. Se forem ERRADAMENTE derramados na banca de cozinha ou na sanita, aumenta em milhares de euros o custo do tratamento das águas dos esgotos, já que, para além de provocar danos na canalização, o OAU é uma dos piores contaminantes nas ETAR´s, consequentemente, contamina a água dos rios.
Se for recolhido separadamente, poderá ser valorizado e transformado em biodiesel, uma valorização que traz inúmeras vantagens não só ambientais, mas também, económicas e energéticas.
- O biodiesel é produzido a partir de matérias renováveis, recuperando resíduos.
Quando utilizado, emite a mesma quantidade de dióxido de carbono que as plantas absorvem no seu crescimento.
- Minimiza os problemas provocados pela descarga de óleos nas ETAR’s, como o entupimento de condutas, principalmente nos grandes consumidores.
- Permite a redução da nossa dependência energética em combustíveis fósseis. É mais barato, logo, há uma diminuição das despesas associadas ao consumo de combustível.
- Não é considerado um combustível perigoso, não é facilmente inflamável.
Aquando da separação, deverá ter em atenção alguns cuidados tais como: depositar os óleos usados no recipiente com a ajuda de funil, de modo a evitar derrames e depois de arrefecidos. Poderá depositar óleos de conservas e óleos vegetais: azeite, soja, girassol, amendoim, milho, palma e algodão, se possível não deixar o óleo ficar muito escuro, nem adicionar qualquer outro produto.
Deve também verificar-se se a tampa não se encontra partida e se fica bem fechada.
Com um pequeno gesto, de colocar os OAU num Óleão de rua, ou ligar para uma recolha gratuita da Braval através do numero verde 800 220 639 e não o deitar na banca ou na sanita, está a melhorar o meio ambiente.
O contributo de todos é fundamental para a continuação do sucesso deste projeto.
Colabore, valorize o óleo alimentar!

Ajude-nos, ajudando-se!

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03.04.2024

Na crónica de hoje quero destacar um resíduo que podemos evitar facilmente que o seja!
Refiro-me ao Óleo Alimentar Usado (OAU), pois pode e deve ser separado para valorização.
Em 2008, a Braval foi pioneira em implementar um projeto de recolha, porta-a-porta, dos Óleos Alimentares Usados, a consumidores domésticos e grandes produtores, foi o projeto Óleo , para posterior valorização e transformação em biodiesel.
Através deste serviço, já foram recolhidos mais de 1 milhão de litros de óleo alimentar usado.
Este é um projeto de excelência ambiental, permitindo retirar do saneamento público e, consequentemente, dos rios, milhares de litros de OAU, anualmente.
Atualmente, a Braval tem vindo a colocar também óleões de rua, tendo já sido colocados 20 óleões, nos municípios de Braga, Vieira do Minho e Póvoa de........

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