- «Nós não temos de pedir desculpa por esse período (da Troica), nós temos de ter orgulho nesse período pelo que fizemos com sentido patriótico» - Durão Barroso, em comício da AD.

Pois claro, assim como a modos de termos orgulho em os Filipes, de Espanha, terem desgovernado Portugal de 1581 a 1640, com o apoio da nobreza e burguesia de então, até o antipatriota Miguel de Vasconcelos ter sido defenestrado, ou seja, atirado pela janela de altura adequada.

Depois, nada de mais patriótico, ainda, do que ter-se visto um «Zé Manel», que mal chegado ao governo como PM e tendo encontrado, segundo ele próprio, o país de «tanga», quando se esperava que, patrioticamente, da «tanguice» o tiraria, eis que, de imediato, deu às de vila-diogo para Bruxelas a tratar da «vidinha», enquanto deixava no seu lugar um Santana Lopes, que não tendo sido defenestrado, foi, contudo, corrido com um pontapé no traseiro pelo PR da altura, antes que o país, para além de se mostrar de «tanga», se viesse, ainda, a tornar numa verdadeira «anedota» com ele à frente dos seus destinos.

O mesmo Santana Lopes que, sob os aplausos da família PSD, vem revelar agora quanto, afinal, o seu coração com a dita família sempre esteve, apesar de, desiludido com ela, a ter abandonado e procurado, ainda que frustrantemente, uma outra constituir. Talvez por ter sentido dificuldade em arranjar casa para a albergar, dado o preço das rendas, e à casa da família original desejar regressar. Sempre nela terá um teto para se abrigar.

- André Ventura disse que "uma grande campanha do Chega será roupa interior, boxers e cuecas, com a bandeira de Portugal". Desafiando "todos", André Ventura apelou a que os seguidores do partido demonstrassem o amor pelo país, mais do que "qualquer outro país da Europa", e que o fizessem "até na roupa interior". - Diário de Notícias.

Nada, pois, como uma forma nacionalisticamente original de se promover o país e seus símbolos! Ainda se diz que o Chega é um simples partido populista, sem ideias!

- «Estar no Governo? Envelheci cem anos! Mas aqui na Guarda já recuperei!» - Ana Mendes Godinho, ministra do PS.

Atenção idosos deste país! Se quereis encontrar o «elixir da juventude», é promoverem, de imediato, excursões à Guarda, em vez de ficarem à espera de que o «Santo Graal» seja encontrado, acabando, assim com as preocupações inerentes à vossa idade, tipo falta de médico de família ou a reforma não dar para pagar as contas nas farmácias!

- «António Costa regressou à universidade para ampliar os seus conhecimentos em advocacia. Elegeu a arbitragem, uma forma de resolver conflitos sem recorrer ao sistema judicial» – Expresso

- E a gente a pensar que o Toninho iria fazer, generosamente, «oficiosas», defender os pobres, com as ditas a serem remuneradas por uma mísera tabela oficial e, ainda por cima, só quando o respetivo processo tiver o seu trânsito em julgado, que poderá levar anos a ocorrer! Mas não, percebendo-se melhor, agora, os poucos investimentos pelos seus governos feitos no sistema judicial. Afinal, nada como ser-se árbitro de negócios entre grandes empresas, fora do dito sistema, certamente muito mais bem remunerado do que nas referidas «oficiosas»!

-Cabe a cada país decidir livremente sobre as suas alianças. Violações da lei internacional têm de ser punidas. Os líderes russos precisam de mostrar que são políticos fiáveis e de palavra – Vítor Ângelo, apresentando-se como conselheiro em segurança internacional, in artigo de opinião no DN de 2024-02-01, sob o título «Sr. Putin: isto resolve-se depressa, basta aplicar a lei internacional».

Não podíamos estar mais de acordo com o ilustre Conselheiro Ângelo, pelo que, por exemplo, uma Cuba será livre, se assim o desejar, de criar uma aliança militar com uma Rússia e ser abastecida de mísseis por esta (porque o tempo de Kennedy já lá vai), o membro da NATO Turquia, tal como Marrocos ou Israel, terão de ser punidos pela sua ocupação indevida de parte de Chipre, do Saara Ocidental e dos Montes Golã e os líderes russos precisarão de ser fiáveis e de palavra tanto quanto um François Hollande e uma Merkel o foram, assinando uns acordos de Minsk, que, como os próprios reconheceram, era só para os líderes russos enganarem, enquanto davam tempo à Ucrânia para se armar e poder pôr em ordem os insubmissos russófonos do leste do país, com a correspondente tragédia a que hoje se assiste!

Post Scriptum:

Estamos desconfiados que a Senhora de Fátima, a esta hora, não deve estar nada a gostar de tantas promessas feitas em campanha eleitoral, sobretudo neste tempo de «bonança» que, como é sabido, o mundo viverá, já que, depois, oportunisticamente, irão recorrer a ela a pedir milagres para a sua concretização e oportunismo não deixará de ser pecado!

Para ler o artigo anterior do autor, clique aqui.

* Jurista

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Indo vamos por cá assim…

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04.03.2024

- «Nós não temos de pedir desculpa por esse período (da Troica), nós temos de ter orgulho nesse período pelo que fizemos com sentido patriótico» - Durão Barroso, em comício da AD.

Pois claro, assim como a modos de termos orgulho em os Filipes, de Espanha, terem desgovernado Portugal de 1581 a 1640, com o apoio da nobreza e burguesia de então, até o antipatriota Miguel de Vasconcelos ter sido defenestrado, ou seja, atirado pela janela de altura adequada.

Depois, nada de mais patriótico, ainda, do que ter-se visto um «Zé Manel», que mal chegado ao governo como PM e tendo encontrado, segundo ele próprio, o país de «tanga», quando se esperava que, patrioticamente, da «tanguice» o tiraria, eis que, de imediato, deu às de vila-diogo para Bruxelas a tratar da «vidinha», enquanto deixava no seu lugar um Santana Lopes, que não tendo sido defenestrado, foi, contudo, corrido com um pontapé no traseiro pelo PR da altura, antes que o país, para além de se mostrar de «tanga», se viesse, ainda, a tornar numa verdadeira «anedota» com ele à frente dos seus destinos.

O mesmo Santana Lopes que, sob os aplausos da família PSD, vem revelar agora quanto, afinal, o seu coração com a dita família sempre esteve, apesar de,........

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