O modo quase irado como André Ventura e Mariana Mortágua reagiram ao anúncio da coligação PSD/CDS prova, de forma quase definitiva, que centrar a luta entre o PS e um bloco à sua direita, mas de ideias firmemente democráticas e centristas, era o pior que poderiam esperar.
Para Ventura, a coligação significa automaticamente menos votos, que se poderão deslocar do seu partido, em que há muito protesto, mas poucas ideias aceitáveis; para Mortágua, a tendência de concentrar votos no PS, para quem não quer uma AD no governo, agora com hipóteses mais fortes de ficar em primeiro lugar nas eleições, é uma ameaça semelhante.
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