Vale a pena continuar esta conversa, porque às vezes fico com a ideia de que a maioria das pessoas em 2024 acha mesmo que está a viver tempos inéditos; é como se guerras e inflação fossem coisas novas; é como se movimentos radicais fossem fenómenos nunca avistados e por isso específicos do nosso tempo. Ou seja, nota-se muito o colapso do ensino da história e das humanidades.

Por exemplo, fala-se muito do pós-verdade praticado pela esquerda woke e pela direita trumpista, que reduzem o mundo a um acto de vontade; é como se não existissem critérios universais e objetivos de verdade acima das vontades subjetivas; é como se não existissem constrangimentos materiais no caminho da vontade do “eu” ou do “nós” - as tribos identitárias fechadas.

Artigo Exclusivo para subscritores

Subscreva já por apenas 1,54€ por semana.

QOSHE - Não, não é das redes sociais - Henrique Raposo
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

Não, não é das redes sociais

6 17
07.02.2024

Vale a pena continuar esta conversa, porque às vezes fico com a ideia de que a maioria das pessoas em 2024 acha mesmo que está a viver tempos inéditos; é como se guerras e inflação fossem coisas........

© Expresso

Get it on Google Play