Tenho um amigo que, sempre que lhe digo que alguma coisa é tão óbvia que nem merece argumentação, me responde que “o óbvio é muito subjetivo.” Às vezes, tem razão; outras, é óbvio que não.
Esta semana, numa entrevista que dei ao jornal “Eco”, afirmei uma coisa que me parecia óbvia, mas que, pelas reações que gerou, claramente não é. A pretexto do êxodo dos jovens e da fuga de licenciados deste país para os outros, eu disse que, a manter-se a tendência, teríamos seriamente de considerar a hipótese de aumentar as propinas da universidade.
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