Quem ouvir o espaço político da direita a falar pode ficar convencido que a ideia de clarificar as condições de governabilidade na próxima legislatura é um coelho tirado da cartola por Pedro Nuno Santos para usar o Chega como arma de arremesso contra a Direita. O mesmo Chega que a mesmíssima AD (PSD+CDS+PPM) usou nos Açores para contrariar a vitória socialista e formar uma maioria, imitando António Costa em 2015. Agora que ganharam, despacham o Chega e têm a brilhante ideia de exigir a uns e a outros que viabilizem o governo regional. Foi, portanto, a AD que convocou a reciprocidade, pedindo o inimaginável. Estão a ver António Costa, depois de contrariar no Parlamento a vitória da PAF (PSD+CDS) nas urnas, em 2015, exigir-lhes, em 2019, que viabilizassem o governo minoritário, para acabar com os radicalismos?! Seria a risota generalizada.

Artigo Exclusivo para subscritores

Subscreva já por apenas 1,54€ por semana.

QOSHE - Afinal, do que falamos quando falamos de reciprocidade? - Paulo Baldaia
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

Afinal, do que falamos quando falamos de reciprocidade?

10 16
26.02.2024

Quem ouvir o espaço político da direita a falar pode ficar convencido que a ideia de clarificar as condições de governabilidade na próxima legislatura é um coelho tirado da cartola por Pedro Nuno Santos para usar o Chega como arma........

© Expresso

Get it on Google Play