No Povo Madeirense, aprendi a Sua inteligência de não confundir a árvore com a floresta.

No Povo Madeirense, também aprendi a não me deixar enganar por qualquer “cagaçal”, personalizado ou de ocasião.

Essas baralhadas para distrair, são mais próprias na “civilização” dos indígenas da parcela da faixa litoral oeste da Península Hispânica. Gente que anda há mais de 50 anos para decidir o local de um aeroporto. Nem sequer se trata de fazê-lo!... Mas, infelizes, desde há séculos cultivam um gosto mórbido de “mandar” nos outros.

“Mandar” no Povo Madeirense. Veja-se!...

Cá na Madeira, “curiosa e coincidentemente”, sucedeu o que sucedeu.

À Justiça o que é da Justiça. E, Democracia que ainda somos a custo, cabe à Soberania do Povo, depois, também avaliar os comportamentos e os funcionamentos da Justiça.

Confusão instalada, de propósito ou não, ao mesmo tempo que decorre o processo eleitoral para a Assembleia da República, do qual o voto decidirá quem, em Lisboa, manuseará o excesso de poderes que o Estado central tem sobre o Povo Madeirense.

“Por coincidência”, a confusão instalada traz o Partido Socialista (onde há quem se gabe de “bufo”), a um arrogantemente “embandeirar em arco”. Sem pudor exibindo um “agora é que está no papo”. Cantando ser a hora triunfal do Partido de Lisboa!...

Julgam-nos tontos.

Têm-nos por esquecidos do que vai, anda e andou pelo Partido Socialista... A UMA ESCALA NACIONAL!

Têm-nos por esquecidos das duas bancarrotas, que o PSD foi chamado ao ónus de endireitar conforme modelo imposto pelo estrangeiro e assinado pelo PS antes de demitido.

Têm-nos por esquecidos de 50 anos a nos “pôr travões à Autonomia”.

VOU VOTAR na lista encabeçada pelo Dr. Pedro Coelho, pela QUALIDADE desta. Ainda pela necessidade de fazer marcha-atrás neste “caminho para o socialismo” que trouxe Portugal ao presente estado de coisas. E, mais ainda, porque não quero uma “soberania” deste socialismo venezuelano de Pedro Maduro Santos, com o seu histórico de “colaboracionista” dos “comunas”.

Sobretudo, vou votar nesta lista verdadeiramente autonomista, social-democrata e pouco a ver com a “renovação”, vou votar por causas da SOLIDARIEDADE QUE SE IMPÕE. Porque vejo a ainda direcção do actual PSD/Madeira, sob a batuta de um “estratega” (?!...) destes últimos tempos, enrascada e enrolada nos “prazeres” da conspiração, da conflitualidade e do divisionismo.

Ao ponto de, só à última da hora, Pedro Coelho se deparar com a sua situação de cabeça-de-lista. E depois, conforme se vê à vista desarmada, com os seus colegas de lista parecerem entregues a si próprios, sem os apoios quotidianos de mediatização, de mobilização e no terreno, que uma candidatura do PSD/Madeira impõe.

Com uma nobreza cívica exemplar, os candidatos do PSD/Madeira passaram à frente dos impasses lhes deparados e estão a dar prioridade e concentração à necessidade de a Madeira ter um grupo Autonomista, sem tutelas, na Assembleia da República.

Este, AGORA, o grande combate para não regredirmos a intervenções coloniais.

AGORA, o primeiro combate do Povo Madeirense é este de 10 de Março.

Não perdermos tempo com “aprendizes de feiticeiros” e com alarmismo para distrair.

Publicamente, digo ao Dr. Pedro Coelho, a Quem convidei para a Política - e Ele fê-La com P grande, o que Lhe valeu “incómodos” - bem como aos restantes Membros da lista, estou às Vossas ordens como simples militante, porque CONFIO EM VÓS.

Porque a prioridade das prioridades é assumir Representação Autonomista na Assembleia da República, a par de, sobre o Povo Madeirense, ser cancelada a “soberania” socialista.

É assim até 10 de Março!

Depois, e porque outras batalhas vêm já aí à porta do PSD/Madeira, é que trataremos dos “brincalhões”...

E revelo à Opinião Pública que este empenho na lista do PSD/Madeira, resulta de o Dr. Pedro Coelho e eu próprio termos reunido e trabalhado no documento “Proposta para Estruturar e Sustentar o Futuro da Região”, da responsabilidade do Instituto Autonomia e Desenvolvimento da Madeira, e onde estão, concretas e fundamentadas, as propostas à República absolutamente necessárias aos próximos decénios do Arquipélago.

Aliás, este documento foi enviado a todos os Grupos Parlamentares da Assembleia Legislativa da Madeira. O único com o “chá” de acusar a recepção e agradecer, foi o “Juntos pelo Povo”. Nem sequer o PSD, PS, CDS e Iniciativa Liberal!...

Já que os Líderes nacionais vêm para cá com “chachadas” e evitam responder ao mencionado no referido Documento, fica a garantia de que, ao menos, as candidaturas do PSD/Madeira não irão para a Assembleia da República se subordinar ao “idílio permanente” entre a tendência “renovação” cá, e a tendência actualmente na direcção nacional do PSD. Lembro a irresponsabilidade de terem tentado substituir Rui Rio a um mês das anteriores eleições nacionais, com as inevitáveis consequências.

Apoio Pedro Coelho, então valente e vencedor mandatário de Rui Rio na Região, bem como todos os seus colegas de lista.

Porque esta lista tem sumo.

Porque, em Lisboa, defenderá o que principal e decisivo para o futuro do Povo Madeirense.

Torno a lembrar o que há mais de um decénio venho escrevendo e dizendo: “destruir a Autonomia passa, primeiro, por destruir o PSD/Madeira; e o PSD/Madeira só é destrutível por dentro”.

QOSHE - O que a Madeira precisa - Alberto João Jardim
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

O que a Madeira precisa

3 2
26.02.2024

No Povo Madeirense, aprendi a Sua inteligência de não confundir a árvore com a floresta.

No Povo Madeirense, também aprendi a não me deixar enganar por qualquer “cagaçal”, personalizado ou de ocasião.

Essas baralhadas para distrair, são mais próprias na “civilização” dos indígenas da parcela da faixa litoral oeste da Península Hispânica. Gente que anda há mais de 50 anos para decidir o local de um aeroporto. Nem sequer se trata de fazê-lo!... Mas, infelizes, desde há séculos cultivam um gosto mórbido de “mandar” nos outros.

“Mandar” no Povo Madeirense. Veja-se!...

Cá na Madeira, “curiosa e coincidentemente”, sucedeu o que sucedeu.

À Justiça o que é da Justiça. E, Democracia que ainda somos a custo, cabe à Soberania do Povo, depois, também avaliar os comportamentos e os funcionamentos da Justiça.

Confusão instalada, de propósito ou não, ao mesmo tempo que decorre o processo eleitoral para a Assembleia da República, do qual o voto decidirá quem, em Lisboa, manuseará o excesso de poderes que o Estado central tem sobre o Povo Madeirense.

“Por coincidência”, a confusão instalada traz o Partido Socialista (onde há quem se gabe de “bufo”), a um arrogantemente “embandeirar em arco”. Sem pudor exibindo um “agora é que está no papo”. Cantando ser a hora triunfal do Partido de........

© JM Madeira


Get it on Google Play