Faz este mês 119 anos que foi criado o movimento rotário (Rotary) por Paul Harris, advogado, e três comerciantes, em Chicago. Movimento de serviços à comunidade, que se expandiu para todo o mundo e tem prestado importantes serviços comunitários, com saliência para o combate à poliomielite.
Iniciado em 1979 e que se prolongou por 16 anos, erradicando quase por completo a doença. Sobre as origens do movimento, no mundo americano tão alargado de território e divergências sociais e culturais, a História o justifica e inclusive a forma como se espalhou e adquiriu dimensão mundial, mas isso ultrapassa a crónica.
Movimento de serviços, a que pertenci por mais de 30 anos e ainda mantenho relações de afetividade e companheirismo, tem como lema “dar de si antes de pensar em si” e constitui uma cadeia de unidade e aprofundamento cívico importante, sobretudo numa sociedade dividida e marcada por atropelos de interesses entre países e grupos sem objetivos consistentes de futuro.
Tive o privilégio de conhecer portuenses e oliveirenses rotários (sou um portuense de Oliveira de Azeméis e oliveirense do Porto) como gosto de me identificar e acompanho lá e cá ações do movimento, por tudo isto e considerar que foi marcante no percurso profissional, cívico e político de desempenhos na vida.
Serve a crónica para assinalar data mais que centenária tão importante, recordar memórias de Amigos e Companheiros, assim se tratam os rotários, com desempenhos profissionais e cívicos exemplares, numa fase social do Mundo tão perturbadora e onde apelos à Paz e tolerância entre grupos e nações mais se torna precisa, pois Rotary é um movimento de serviços que pugna pela Paz e entreajuda entre todos e nisso compromete os seus associados.