Antes de mais, um agradecimento aos leitores. O “Jornal de Notícias” foi o jornal mais lido na Internet em dezembro. Chegou a mais de 2,5 milhões de portugueses e, pelo segundo mês consecutivo, ocupou a primeira posição, entre os jornais, do Ranking netAudience, a única ferramenta oficial que audita o alcance dos média no digital.

Os números testemunham que o “Jornal de Notícias” é um órgão de comunicação social do presente e que, desde muito cedo, encarou a transformação digital como um desafio e uma oportunidade para contribuir para uma sociedade mais democrática. A frase “a Internet é o futuro” é para nós, e desde há muito tempo, uma expressão anacrónica.

Tal como na edição impressa, o “Jornal de Notícias” digital está próximo das pessoas e dos seus territórios. A procura dos leitores pela informação local, de todo o país, é demonstrativa. As pontes estendem-se a outros canais além do site. No Facebook, onde somos mais de dois milhões e trezentos - o que nos torna no jornal português com mais seguidores nesta rede - no Twitter, com mais de meio milhão de leitores, no Instagram, com 343 mil followers, no TikTok, com 30 mil em menos de três meses, e agora no Threads.

O leitor faz parte do “Jornal de Notícias”. Participa, partilha, comenta. Interage. E faz parte desde o dia 26 de julho de 1995, data que marca a primeira presença do JN na Internet. Em maio 2008, o jornal avança no vídeo e na multimédia, conteúdos que lhe valem prémios da Universidade do Porto e torna-se no primeiro jornal a ter um gestor de redes sociais, que fala e conversa com os leitores. Sem algoritmos, sem chatbots. Ouve, responde, ajuda. Une. De humanos para humanos, em Portugal, França, Suíça, Brasil, EUA, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Bélgica (países onde o JN tem mais leitores segundo a Google Analytics).

Sem a concorrência desleal das grandes tecnológicas, que monopolizam a publicidade e usam os conteúdos dos média de forma gratuita, e sem a cumplicidade dos governos para estes abusos, o presente poderia ser melhor para o leitor e para as democracias. Não basta refletir. É preciso agir. A começar por quem legisla.