Uma vitória que valeu três pontos, um lugar no sofá para o “derby” lisboeta e uma pausa de qualidade e trabalho durante a paragem para as selecções. Não foi curta a vitória do F. C. Porto em Guimarães, frente a um Vitória que arrancou uma primeira parte recheada de oportunidades só travadas por um Diogo Costa de excelência. À deriva na sequência de um penalty instintivo e desnecessário de João Mário, a boa entrada em jogo ruiu até ao momento em que Zaidu se eleva a herói improvável de uma primeira parte mais do que sofrível. O empate ao intervalo era sinal de que a noite no castelo havia sido bafejada pela sorte. Sorte que o F. C. Porto faria por merecer numa segunda parte muito melhor conseguida.

A notável exibição de Diogo Costa teve companhia em sociedade por quotas. Francisco Conceição descobriu Zaidu num cruzamento milimétrico para o primeiro golo e encontrou, ele mesmo, o caminho para a reviravolta no marcador através de um movimento de especialista: o seu golo é prova evidente da utilidade que um rompedor no último terço do terreno pode ter na ausência de forma dos pontas de lança e avançados de serviço. Sérgio Conceição não aproveitará o Olival apenas para modelar reforços ao novo desenho pós-Otávio. Haverá muito trabalho a fazer para recuperar Taremi para o patamar de regularidade e influência que sempre teve desde que chegou ao Dragão.

A lesão de Pepe é preocupante. É indesmentível que a equipa será sempre maior com ele em campo. O mais “velho” marcador de sempre na Champions continua a bater recordes e a acrescentar pontos ao seu percurso sobre-humano. Com uma missão extra: a de fazer David Carmo crescer na paragem.

O autor escreve segundo a antiga ortografia

*Adepto do F. C. Porto

QOSHE - Crescer na paragem - Miguel Guedes
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Crescer na paragem

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14.11.2023

Uma vitória que valeu três pontos, um lugar no sofá para o “derby” lisboeta e uma pausa de qualidade e trabalho durante a paragem para as selecções. Não foi curta a vitória do F. C. Porto em Guimarães, frente a um Vitória que arrancou uma primeira parte recheada de oportunidades só travadas por um Diogo Costa de excelência. À deriva na sequência de um penalty instintivo e desnecessário de João Mário, a boa entrada em jogo ruiu até........

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