O Mundo atravessa enormes desafios. São inúmeras as catástrofes climáticas nos cinco continentes, com repercussões na natureza, nas cidades e nas pessoas.

Assiste-se a refugiados climáticos, que já ultrapassaram as emigrações por razões exclusivamente económicas. Níveis de poluição extrema atingem o planeta e, recentemente, nos países europeus, obtiveram-se as maiores taxas de motorização e, em Portugal, ao fim de vários anos a melhorar resultados, tivemos os piores valores de sinistralidade rodoviária. Simultaneamente, indicadores de saúde pública ampliam diversas preocupações globais com as crianças a atingirem as maiores taxas de obesidade e problemas neurológicos!

Assim, precisamos, com muita urgência, de novas atitudes culturais num Mundo cada vez mais centralizado nas cidades, no consumismo, nas assimetrias físicas, sociais e culturais.

Precisamos de uma geração mais verde, mais limpa, mais amiga e mais inclusiva, que nos redesenhe cidades mais acessíveis, mais democráticas e mais solidárias com as crianças e com os idosos, na busca de espaços públicos com mais qualidade de vida.

Sei que esta é uma missão (quase) impossível! Mas não vamos baixar os braços. Sejamos determinados no desenvolvimento de trabalhos tecnicamente bem elaborados, capazes de informar os decisores públicos para a implementação das medidas disruptivas que são imprescindíveis fazer sem medo.

E continuemos a caminhar e a sonhar com todos aqueles que se cruzam na nossa trajetória, para juntos, coletivamente, conseguirmos um mundo melhor!

A todos os meus queridos leitores do JN e, em particular, aos das terças-feiras, desejo um feliz Ano Novo!

QOSHE - Ano novo, vida nova - Paula Teles
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Ano novo, vida nova

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26.12.2023

O Mundo atravessa enormes desafios. São inúmeras as catástrofes climáticas nos cinco continentes, com repercussões na natureza, nas cidades e nas pessoas.

Assiste-se a refugiados climáticos, que já ultrapassaram as emigrações por razões exclusivamente económicas. Níveis de poluição extrema atingem o planeta e, recentemente, nos países europeus, obtiveram-se as maiores taxas de motorização e, em Portugal,........

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