House Orgânico, o novo paradigma da música eletrónica

Começou por ser playa tech, numa clara alusão às festas de verão nas praias, passou a deep house melódico e estabilizou agora no house orgânico (Organic House), por culpa da maior loja de música online do mundo, chamada Beatport.

Os estilos musicais que compõem o set de um DJ podem ser muito variados. Por set entenda-se o conjunto de músicas que um DJ passa durante uma atuação. Depois do disco sound que invadiu as pistas de dança nos anos 70 e 80, a música eletrónica e a house music apareceram para ficar e o que, era na altura, um género musical bem definido que marcava no fundo as batidas repetidas em 4 por 4 (quem aprendeu os ritmos do solfejo saberá do que falo), declinou com o passar dos anos em muitos e variados sub-estilos que foram influenciados pelo mesmo mas que se diferenciam ou pelos ritmos ou pelas melodias. Desde o techno ao deep, passando pelos sons mais progressivos ou profundos, o drum & bass, melodic, funky ou electro todos são no fundo formas de catalogar de uma forma mais precisa o som que acabamos por ouvir nas discotecas e que nos habituámos a dançar ao final da tarde ou pela noite dentro.

Como em tudo na vida, também as correntes da música eletrónica vão-se adaptando aos gostos das pessoas e aos momentos específicos em que as músicas são ouvidas. A última corrente que vai invadindo os festivais de música mais conhecidos, mas também as festas que começam ao final da tarde e entram pela noite dentro já teve vários nomes. Começou por ser playa tech, numa clara alusão às festas de verão nas praias, passou a deep house melódico e estabilizou agora no house orgânico (Organic House), por culpa da maior loja de música online do mundo, chamada Beatport, onde todas as grandes referências do djing lançam as suas músicas e onde o comum dos mortais as pode comprar no próprio dia em que são lançadas, ao invés de ter que esperar que o CD ou o vinil se encontre à venda em determinado país.

Esta nova sub-divisão da música eletrónica muito ouvida no Burning Man ou no All Day I Dream, é composta por ritmos mais suaves, com notas melódicas e vozes melosas e tranquilas. Não, não estou a falar de vinho é mesmo o estilo que se define com toques de percussão, sintetizadores e, muitas vezes, composto por trechos de piano ou violino e que tanto podem servir para uma festa mais relaxada como para uma noite com uma energia muito própria e capaz de arrancar sorrisos, que se ouve muito bem com os olhos fechados. Um estilo longe da agressividade das raves e que transporta o público para uma viagem mágica, bem sensorial e repleta de emoções, alegre mas ao mesmo tempo suficientemente rítmica para dançar. Uma nova tendência, bem especial, que nos carrega para os bons sentimentos e para um lado da música doce e positivo.

Algumas das grandes referências têm passado por Portugal que tem, diga-se de passagem, aderido de forma muito recetiva a estas recentes sonoridades. Da banda WhoMadeWho que recentemente abriu o espetáculo de Black Coffee aos Keinemusic, passando por Monolink, Adam Port, Rampa ou Patrice Baumel. Sebastien Leger, Roy Rosenfeld, Guy Mantzur ou Adriatique. Uma nova forma de apreciar musica eletrónica de uma forma saudável e bem sensual que parece ter vindo para ficar. Para quem queira experimentar, com os phones postos, diria que a música Father Ocean de Monolink seria uma boa porta de entrada.

Os estilos musicais que compõem o set de um DJ podem ser muito variados. Por set entenda-se o conjunto de músicas que um DJ passa durante uma atuação. Depois do disco sound que invadiu as pistas de dança nos anos 70 e 80, a música eletrónica e a house music apareceram para ficar e o que, era na altura, um género musical bem definido que marcava no fundo as batidas repetidas em 4 por 4 (quem aprendeu os ritmos do solfejo saberá do que falo), declinou com o passar dos anos em muitos e variados sub-estilos que foram influenciados pelo mesmo mas que se diferenciam ou pelos ritmos ou pelas melodias. Desde o techno ao deep, passando pelos sons mais progressivos ou profundos, o drum & bass, melodic, funky ou electro todos são no fundo formas de catalogar de uma forma mais precisa o som que acabamos por ouvir nas discotecas e que nos habituámos a dançar ao final da tarde ou pela noite dentro.

Como em tudo na vida, também as correntes da música eletrónica vão-se adaptando aos gostos das pessoas e aos momentos específicos em que as músicas são ouvidas. A última corrente que vai invadindo os festivais de música mais conhecidos, mas também as festas que começam ao final da tarde e entram pela noite dentro já teve vários nomes. Começou por ser playa tech, numa clara alusão às festas de verão nas praias, passou a deep house melódico e estabilizou agora no house orgânico (Organic House), por culpa da maior loja de música online do mundo, chamada Beatport, onde todas as grandes referências do djing lançam as suas músicas e onde o comum dos mortais as pode comprar no próprio dia em que são lançadas, ao invés de ter que esperar que o CD ou o vinil se encontre à venda em determinado país.

Esta nova sub-divisão da música eletrónica muito ouvida no Burning Man ou no All Day I Dream, é composta por ritmos mais suaves, com notas melódicas e vozes melosas e tranquilas. Não, não estou a falar de vinho é mesmo o estilo que se define com toques de percussão, sintetizadores e, muitas vezes, composto por trechos de piano ou violino e que tanto podem servir para uma festa mais relaxada como para uma noite com uma energia muito própria e capaz de arrancar sorrisos, que se ouve muito bem com os olhos fechados. Um estilo longe da agressividade das raves e que transporta o público para uma viagem mágica, bem sensorial e repleta de emoções, alegre mas ao mesmo tempo suficientemente rítmica para dançar. Uma nova tendência, bem especial, que nos carrega para os bons sentimentos e para um lado da música doce e positivo.

Algumas das grandes referências têm passado por Portugal que tem, diga-se de passagem, aderido de forma muito recetiva a estas recentes sonoridades. Da banda WhoMadeWho que recentemente abriu o espetáculo de Black Coffee aos Keinemusic, passando por Monolink, Adam Port, Rampa ou Patrice Baumel. Sebastien Leger, Roy Rosenfeld, Guy Mantzur ou Adriatique. Uma nova forma de apreciar musica eletrónica de uma forma saudável e bem sensual que parece ter vindo para ficar. Para quem queira experimentar, com os phones postos, diria que a música Father Ocean de Monolink seria uma boa porta de entrada.

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House Orgânico, o novo paradigma da música eletrónica

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16.01.2024

House Orgânico, o novo paradigma da música eletrónica

Começou por ser playa tech, numa clara alusão às festas de verão nas praias, passou a deep house melódico e estabilizou agora no house orgânico (Organic House), por culpa da maior loja de música online do mundo, chamada Beatport.

Os estilos musicais que compõem o set de um DJ podem ser muito variados. Por set entenda-se o conjunto de músicas que um DJ passa durante uma atuação. Depois do disco sound que invadiu as pistas de dança nos anos 70 e 80, a música eletrónica e a house music apareceram para ficar e o que, era na altura, um género musical bem definido que marcava no fundo as batidas repetidas em 4 por 4 (quem aprendeu os ritmos do solfejo saberá do que falo), declinou com o passar dos anos em muitos e variados sub-estilos que foram influenciados pelo mesmo mas que se diferenciam ou pelos ritmos ou pelas melodias. Desde o techno ao deep, passando pelos sons mais progressivos ou profundos, o drum & bass, melodic, funky ou electro todos são no fundo formas de catalogar de uma forma mais precisa o som que acabamos por ouvir nas discotecas e que nos habituámos a dançar ao final da tarde ou pela noite dentro.

Como em tudo na vida, também as correntes da música eletrónica vão-se adaptando aos gostos das pessoas e aos momentos específicos em que as músicas são ouvidas. A última corrente que vai invadindo os festivais de música mais conhecidos, mas também as festas que começam ao final da tarde e entram pela noite dentro já teve vários nomes. Começou por ser playa tech, numa clara alusão às festas de verão nas praias, passou a deep house melódico e estabilizou agora no house orgânico (Organic House), por culpa da maior loja de música online do mundo, chamada Beatport, onde todas as grandes referências do djing lançam as suas músicas e onde o comum dos mortais as pode comprar no próprio dia em que são lançadas, ao invés de ter que esperar que o CD ou o vinil se encontre à venda em determinado país.

Esta nova sub-divisão da música eletrónica muito ouvida no Burning Man ou no All Day I Dream, é composta por ritmos mais suaves, com notas melódicas e vozes melosas e tranquilas. Não, não estou a falar de vinho é mesmo o estilo que se define com toques de percussão, sintetizadores e, muitas vezes, composto por........

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