Keinemusik, a febre berlinense chega a Portugal

É uma nova forma de ouvir batidas mais intensas de uma forma suave e até doce na forma como entra no ouvido. São estas sonoridades que têm sido as responsáveis pelo aparecimento de grande parte das bem sucedidas produtoras musicais na zona de Lisboa e que têm trazido para as plateias e pistas de dança um público menos cinzento.

Começou por ser uma label que juntava cinco amigos, entre eles quatro djs (Adam Port, Rampa, &Me e Reznik) e uma designer gráfica e pintora que se tornou na diretora artística (Monja Gentschow), transformando-se depois num dos colectivos de djs mais apreciados no mundo inteiro. Mas já lá vamos. O estilo já o tinha identificado por aqui, numa crónica anterior, em que referi o House Orgânico como a nova grande tendência musical que começava a tomar conta do nosso país. Este estilo que vagueia entra o Deep House e o Techno explodiu de tal forma que se tornou num autêntico game changer, fazendo com que uma certa música electrónica seja tão apreciada que um dos espectros da mesma corre assim o risco de virar mainstream. Se me pedissem para a definir, diria que não se extingue num só plano mas que se constrói como se de uma viagem sensorial se tratasse, muitas vezes com vozes místicas e sintetizadores a trabalhar o refrão e que não magoam o ouvido nem precisam de ser tocadas a velocidades loucas para deixar as pistas de dança ao rubro.

É uma nova forma de ouvir batidas mais intensas de uma forma suave e até doce na forma como entra no ouvido. São estas sonoridades que têm sido as responsáveis pelo aparecimento de grande parte das bem sucedidas produtoras musicais na zona de Lisboa e que têm trazido para as plateias e pistas de dança um público menos cinzento, mais eclético e bonito com muito público do sexo feminino a aderir ao fenómeno. Ora Keinemusic é neste momento sinónimo de casas cheias e eventos esgotados um pouco por todo o lado. É o caso de Portugal, onde confirmaram no seu site oficial a data de 22 de Junho como a grande estreia no nosso país e não foram precisas 24 horas para que o evento ficasse esgotado e as vendas terminadas.

Aparecem dando razão a alguns rumores que os davam como certos no festival da Yard e no seu novo episódio na recém-apelidada “The White Sand Mountains” na Quinta do Anjo, junto à Quinta do Conde, na Margem Sul. Não tendo a informação de quantos bilhetes foram colocados à venda, sei que começavam nos 75€ e iam por aí fora. Foram-se num ápice, não sei se haverá nova venda, provavelmente com uma slot mais cara, é possível que sim. A verdade é que a febre dos cinco amigos que prometeram “ser movidos pelo espírito de encontrar a sua própria agenda e de refinar o House e o Techno fora do comum” está a dar resultados e a criar uma autêntica febre por onde quer que passem.

Poderia apelidá-los de diversas “Forms of Love” como a música de Adam Port, mas o melhor mesmo é ouvir o seu mais recente single “Thandaza” para se perceber como as sonoridades tribais se fundem com os sintetizadores e o piano, muitas vezes fortemente influenciados pela magia cultural africana numa mistura verdadeiramente explosiva mas que ao mesmo tempo nos permite viajar e dançar através das emoções e da cadência dos nossos sentidos.

Começou por ser uma label que juntava cinco amigos, entre eles quatro djs (Adam Port, Rampa, &Me e Reznik) e uma designer gráfica e pintora que se tornou na diretora artística (Monja Gentschow), transformando-se depois num dos colectivos de djs mais apreciados no mundo inteiro. Mas já lá vamos. O estilo já o tinha identificado por aqui, numa crónica anterior, em que referi o House Orgânico como a nova grande tendência musical que começava a tomar conta do nosso país. Este estilo que vagueia entra o Deep House e o Techno explodiu de tal forma que se tornou num autêntico game changer, fazendo com que uma certa música electrónica seja tão apreciada que um dos espectros da mesma corre assim o risco de virar mainstream. Se me pedissem para a definir, diria que não se extingue num só plano mas que se constrói como se de uma viagem sensorial se tratasse, muitas vezes com vozes místicas e sintetizadores a trabalhar o refrão e que não magoam o ouvido nem precisam de ser tocadas a velocidades loucas para deixar as pistas de dança ao rubro.

É uma nova forma de ouvir batidas mais intensas de uma forma suave e até doce na forma como entra no ouvido. São estas sonoridades que têm sido as responsáveis pelo aparecimento de grande parte das bem sucedidas produtoras musicais na zona de Lisboa e que têm trazido para as plateias e pistas de dança um público menos cinzento, mais eclético e bonito com muito público do sexo feminino a aderir ao fenómeno. Ora Keinemusic é neste momento sinónimo de casas cheias e eventos esgotados um pouco por todo o lado. É o caso de Portugal, onde confirmaram no seu site oficial a data de 22 de Junho como a grande estreia no nosso país e não foram precisas 24 horas para que o evento ficasse esgotado e as vendas terminadas.

Aparecem dando razão a alguns rumores que os davam como certos no festival da Yard e no seu novo episódio na recém-apelidada “The White Sand Mountains” na Quinta do Anjo, junto à Quinta do Conde, na Margem Sul. Não tendo a informação de quantos bilhetes foram colocados à venda, sei que começavam nos 75€ e iam por aí fora. Foram-se num ápice, não sei se haverá nova venda, provavelmente com uma slot mais cara, é possível que sim. A verdade é que a febre dos cinco amigos que prometeram “ser movidos pelo espírito de encontrar a sua própria agenda e de refinar o House e o Techno fora do comum” está a dar resultados e a criar uma autêntica febre por onde quer que passem.

Poderia apelidá-los de diversas “Forms of Love” como a música de Adam Port, mas o melhor mesmo é ouvir o seu mais recente single “Thandaza” para se perceber como as sonoridades tribais se fundem com os sintetizadores e o piano, muitas vezes fortemente influenciados pela magia cultural africana numa mistura verdadeiramente explosiva mas que ao mesmo tempo nos permite viajar e dançar através das emoções e da cadência dos nossos sentidos.

Espanha. Camião abalroa posto de controlo da Guardia Civil e mata seis pessoas

Além das seis pessoas mortas, há três membros da Guarda Civil feridos com gravidade

A Vida e a Lei

A autoridade: da sua falta, dos que a fomentam e dos que aproveitam da penúria dela

Não é por coincidência, e menos ainda por total incapacidade analítica, que, todos os dias, os media promovem a image

Na Linha da Frente

Keinemusik, a febre berlinense chega a Portugal

É uma nova forma de ouvir batidas mais intensas de uma forma suave e até doce na forma como entra no ouvido. São esta

Por Uma Democracia de Qualidade

E agora?

Não acredito em nenhum partido político que apresente um programa de governo de cem ou duzentas páginas e não apresen

Rédea Solta

O PS não pode transformar-se num atrelado

Deixar Mortágua bipolarizar a sociedade portuguesa é diminuir o PS e torná-lo num mero fornecedor de votos.

Técnico

Uma questão de peso

Para lá dos usos legítimos no tratamento da diabetes e obesidade, o semaglutido tem sido utilizado com propósitos mer

Conta Corrente

O cimento de uma gelatina de morango

Não creio que seja essa a vocação do PS. O protesto. O nicho. O umbigo como a medida de todas as coisas. A incapacida

Supremo Tribunal dos EUA suspende lei do Texas que permite deter emigrantes

Milhares de migrantes que atravessam para os a fronteira dos México para os EUA e entregam-se à polícia de fronteiras

Editorial

Montenegro ou Pedro Nuno, qual deles representa a mudança?

Talvez os eleitores tenham sentido que um voto na AD não se traduziria necessariamente na mudança desejada.

1

Kate Middleton e William irão falar “quando acharem que estão prontos”, diz fonte próxima

2

ASAE. Atividade de cinco lojas suspensa

3

Boa Morte vai treinar a seleção da Guiné-Bissau

4

Nuno Júdice. O poeta que pariu a sua némesis

5

Tensões no Mar do Sul da China

6

TGV Português ou a Ignorância em Alta Velocidade

10:12

Espanha. Camião abalroa posto de controlo da Guardia Civil e mata seis pessoas

09:56

A autoridade: da sua falta, dos que a fomentam e dos que aproveitam da penúria dela

09:52

Keinemusik, a febre berlinense chega a Portugal

09:47

E agora?

09:45

O PS não pode transformar-se num atrelado

09:41

Uma questão de peso

QOSHE - Keinemusik, a febre berlinense chega a Portugal - José Paulo Do Carmo
menu_open
Columnists Actual . Favourites . Archive
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

Keinemusik, a febre berlinense chega a Portugal

7 0
19.03.2024

Keinemusik, a febre berlinense chega a Portugal

É uma nova forma de ouvir batidas mais intensas de uma forma suave e até doce na forma como entra no ouvido. São estas sonoridades que têm sido as responsáveis pelo aparecimento de grande parte das bem sucedidas produtoras musicais na zona de Lisboa e que têm trazido para as plateias e pistas de dança um público menos cinzento.

Começou por ser uma label que juntava cinco amigos, entre eles quatro djs (Adam Port, Rampa, &Me e Reznik) e uma designer gráfica e pintora que se tornou na diretora artística (Monja Gentschow), transformando-se depois num dos colectivos de djs mais apreciados no mundo inteiro. Mas já lá vamos. O estilo já o tinha identificado por aqui, numa crónica anterior, em que referi o House Orgânico como a nova grande tendência musical que começava a tomar conta do nosso país. Este estilo que vagueia entra o Deep House e o Techno explodiu de tal forma que se tornou num autêntico game changer, fazendo com que uma certa música electrónica seja tão apreciada que um dos espectros da mesma corre assim o risco de virar mainstream. Se me pedissem para a definir, diria que não se extingue num só plano mas que se constrói como se de uma viagem sensorial se tratasse, muitas vezes com vozes místicas e sintetizadores a trabalhar o refrão e que não magoam o ouvido nem precisam de ser tocadas a velocidades loucas para deixar as pistas de dança ao rubro.

É uma nova forma de ouvir batidas mais intensas de uma forma suave e até doce na forma como entra no ouvido. São estas sonoridades que têm sido as responsáveis pelo aparecimento de grande parte das bem sucedidas produtoras musicais na zona de Lisboa e que têm trazido para as plateias e pistas de dança um público menos cinzento, mais eclético e bonito com muito público do sexo feminino a aderir ao fenómeno. Ora Keinemusic é neste momento sinónimo de casas cheias e eventos esgotados um pouco por todo o lado. É o caso de Portugal, onde confirmaram no seu site oficial a data de 22 de Junho como a grande estreia no nosso país e não foram precisas 24 horas para que o evento ficasse esgotado e as vendas terminadas.

Aparecem dando razão a alguns rumores que os davam como certos no festival da Yard e no seu novo episódio na recém-apelidada “The White Sand........

© Jornal i


Get it on Google Play