Natal dos esquecidos

Uma iniciativa maravilhosa da Casa de Apoio aos Sem Abrigo que podem seguir através do Facebook “Natal dos Esquecidos” ou da própria página da Associação. Consiste em colocar os Sem Abrigo a escrever uma carta ao Pai Natal e a pedir coisas que para nós têm pouco significado mas que fariam um Natal mais feliz aos que vivem nas nossas ruas.

É costume termos esta época do ano como uma altura em somos mais solidários e mais disponíveis para apoiar causas e ajudar os outros. Não tenho a certeza se estaremos mais atentos aos que precisam e menos têm, mas sei que pelo menos existe essa vontade e esse lembrete na nossa mente. Nem sempre isso passa por darmos bens materiais, muitas vezes é muito sobre o tempo que disponibilizamos, sobre a presença e o aconchego da alma, sobre o que podemos dar de nós para ver um sorriso nos que têm poucas razões para sorrir. E se há quem diga (com razão), que o Natal ou o espírito natalício devia invadir-nos o ano inteiro, também é bom que exista pelo menos uma altura que nos relembre disso mesmo. Este ano trago por isso uma ação que começou em 2016 e que custa muito pouco a cada um mas que pode significar uma pequena alegria a quem vive sem nada.

Falo do Natal dos Esquecidos, uma iniciativa maravilhosa da Casa de Apoio aos Sem Abrigo que podem seguir através do Facebook “Natal dos Esquecidos” ou da própria página da Associação. Consiste em colocar os Sem Abrigo a escrever uma carta ao Pai Natal e a pedir coisas que para nós têm pouco significado mas que fariam um Natal mais feliz aos que vivem nas nossas ruas. Basicamente, eles escrevem uma carta a pedir alguma coisa que gostassem de receber, alguém do outro lado “adopta” essa carta como sua e torna-se o “Pai Natal” dessa pessoa nesse ano. Basta ler algumas cartas para percebermos o quanto tão pouco pode significar tanto para pessoas que são esquecidas pela sociedade e não há quem não se comova ao ler tão simples desejos.

Por exemplo a última carta de um tal “Hugo” de 46 anos diz o seguinte: “Amigo Pai Natal. Antes de te pedir um presente gostava que me conhecesses um pouco melhor. Sou o Hugo, apaixonado pela minha mulher Céu e por isso tudo o que faço na vida é a pensar nela. Gostava de lhe fazer uma surpresa, dado que nunca lhe dei nenhum presente. Gostava muito que me ajudasses a oferecer-lhe um kit de higiene para senhora, para que ela consiga cuidar mais de si. E se não for abusar, gostava também de um kit para mim, mas a prioridade é para ela. Um abraço”. Tão simples quanto isto. Muitas vezes queremos ajudar e não sabemos como ou nem sequer procuramos por acharmos que é difícil e nem sempre chega ao destinatário certo. Pois aqui fica uma iniciativa tão nobre e ao mesmo tempo tão fácil de corresponder e tão objectiva. Basta assinalarmos que seremos nós a entregar esse presente e já está!”.

Não se esqueçam do que dizia O Principezinho”. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” Acho que esta frase traduz muito do que podemos fazer este Natal, mesmo com muito pouco, basta querermos efetivamente ajudar e não deixarmos que passe mais um ano em que pensamos, “eu até queria ajudar mas nunca sei como”. Sigam a página do Natal dos Esquecidos ou contactem a Casa de Apoio aos Sem Abrigo e ajudem a tornar o Natal de quem realmente precisa e se sente esquecido, um pouco mais feliz!

É costume termos esta época do ano como uma altura em somos mais solidários e mais disponíveis para apoiar causas e ajudar os outros. Não tenho a certeza se estaremos mais atentos aos que precisam e menos têm, mas sei que pelo menos existe essa vontade e esse lembrete na nossa mente. Nem sempre isso passa por darmos bens materiais, muitas vezes é muito sobre o tempo que disponibilizamos, sobre a presença e o aconchego da alma, sobre o que podemos dar de nós para ver um sorriso nos que têm poucas razões para sorrir. E se há quem diga (com razão), que o Natal ou o espírito natalício devia invadir-nos o ano inteiro, também é bom que exista pelo menos uma altura que nos relembre disso mesmo. Este ano trago por isso uma ação que começou em 2016 e que custa muito pouco a cada um mas que pode significar uma pequena alegria a quem vive sem nada.

Falo do Natal dos Esquecidos, uma iniciativa maravilhosa da Casa de Apoio aos Sem Abrigo que podem seguir através do Facebook “Natal dos Esquecidos” ou da própria página da Associação. Consiste em colocar os Sem Abrigo a escrever uma carta ao Pai Natal e a pedir coisas que para nós têm pouco significado mas que fariam um Natal mais feliz aos que vivem nas nossas ruas. Basicamente, eles escrevem uma carta a pedir alguma coisa que gostassem de receber, alguém do outro lado “adopta” essa carta como sua e torna-se o “Pai Natal” dessa pessoa nesse ano. Basta ler algumas cartas para percebermos o quanto tão pouco pode significar tanto para pessoas que são esquecidas pela sociedade e não há quem não se comova ao ler tão simples desejos.

Por exemplo a última carta de um tal “Hugo” de 46 anos diz o seguinte: “Amigo Pai Natal. Antes de te pedir um presente gostava que me conhecesses um pouco melhor. Sou o Hugo, apaixonado pela minha mulher Céu e por isso tudo o que faço na vida é a pensar nela. Gostava de lhe fazer uma surpresa, dado que nunca lhe dei nenhum presente. Gostava muito que me ajudasses a oferecer-lhe um kit de higiene para senhora, para que ela consiga cuidar mais de si. E se não for abusar, gostava também de um kit para mim, mas a prioridade é para ela. Um abraço”. Tão simples quanto isto. Muitas vezes queremos ajudar e não sabemos como ou nem sequer procuramos por acharmos que é difícil e nem sempre chega ao destinatário certo. Pois aqui fica uma iniciativa tão nobre e ao mesmo tempo tão fácil de corresponder e tão objectiva. Basta assinalarmos que seremos nós a entregar esse presente e já está!”.

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05.12.2023

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É costume termos esta época do ano como uma altura em somos mais solidários e mais disponíveis para apoiar causas e ajudar os outros. Não tenho a certeza se estaremos mais atentos aos que precisam e menos têm, mas sei que pelo menos existe essa vontade e esse lembrete na nossa mente. Nem sempre isso passa por darmos bens materiais, muitas vezes é muito sobre o tempo que disponibilizamos, sobre a presença e o aconchego da alma, sobre o que podemos dar de nós para ver um sorriso nos que têm poucas razões para sorrir. E se há quem diga (com razão), que o Natal ou o espírito natalício devia invadir-nos o ano inteiro, também é bom que exista pelo menos uma altura que nos relembre disso mesmo. Este ano trago por isso uma ação que começou em 2016 e que custa muito pouco a cada um mas que pode significar uma pequena alegria a quem vive sem nada.

Falo do Natal dos Esquecidos, uma iniciativa maravilhosa da Casa de Apoio aos Sem Abrigo que podem seguir através do Facebook “Natal dos Esquecidos” ou da própria página da Associação. Consiste em colocar os Sem Abrigo a escrever uma carta ao Pai Natal e a pedir coisas que para nós têm pouco significado mas que fariam um Natal mais feliz aos que vivem nas nossas ruas. Basicamente, eles escrevem uma carta a pedir alguma coisa que gostassem de receber, alguém do outro lado “adopta” essa carta como sua e torna-se o “Pai Natal” dessa pessoa nesse ano. Basta ler algumas cartas para percebermos o quanto tão pouco pode significar tanto para pessoas que são esquecidas pela sociedade e não há quem não se comova ao ler tão simples desejos.

Por exemplo a última carta de um tal “Hugo” de 46 anos diz o seguinte: “Amigo Pai Natal. Antes de te pedir um presente gostava que me conhecesses um pouco melhor. Sou o Hugo, apaixonado pela minha mulher Céu e por isso tudo o que faço na vida é a pensar nela. Gostava de lhe fazer uma surpresa, dado que nunca lhe dei nenhum presente. Gostava muito que me........

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