A abstenção será a grande derrotada a 10 de março
Zangados com o sistema, e consigo próprios, até por não votarem sistematicamente, o partido de André Ventura será a mola que os levará a sair de casa para irem a um sítio onde não vão há muito: às mesas de voto.
Por onde quer que vá, sempre que a política entra na conversa, há um dado que me deixa deveras curioso com o dia 10 de março, data em que o povo é chamado a votar: o número de votantes! Atendendo às conversas, dá para imaginar que o próximo ato eleitoral será o mais concorrido dos últimos anos, se as pessoas não tiverem mais voz do que garganta.
Se a minha sondagem de vão de escada vale o que vale, o mesmo não se poderá dizer dos números. Em 2019, o número de votantes em território nacional foi de 5.092.812, enquanto em 2022 o número aumentou para 5.389.705, passando de 54,5% para 57,96%, respetivamente. Com a particularidade de o número de inscritos se ter reduzido em 45.530, passando dos 9.343.920, em 2019, para 9.298.390, em 2022.
Já no que diz respeito ao estrangeiro, apesar de um ligeiro aumento de votantes de um ato eleitoral para o outro, não deixa de ser impressionante a percentagem de eleitores que vão votar: 10,97% e 11,42%, respetivamente, embora aqui o número de inscritos tenha aumentado de 1.466.754 para 1.521.947.
Voltando ao território nacional, parece evidente que a ascensão do Chega contará, e muito, com eleitores que há muito não votavam, e que querem mostrar o seu descontentamento com a situação atual. Zangados com o sistema, e consigo próprios, até por não votarem sistematicamente, o partido de André Ventura será a mola que os levará a sair de casa para irem a um sítio onde não vão há muito: às mesas de voto.
Também os dados das sucessivas sondagens vão contribuir para que o número de votantes em território nacional se aproxime dos 65%, pois os ‘adeptos’ do PS, assim como os do PSD, entenderão que todo o voto poderá fazer a diferença.
Talvez seja essa a razão para os pequenos partidos estarem a perder tantos votos nas sucessivas sondagens, sendo o caso do PCP o mais preocupante, embora essa análise fique para outras núpcias.
Concluindo, acredito que em 2024 a taxa de abstenção em território nacional baixará consideravelmente. A não ser que a maioria acredite que a votação se faz nas redes sociais, nos cafés, nos táxis e nos restaurantes.
Por onde quer que vá, sempre que a política entra na conversa, há um dado que me deixa deveras curioso com o dia 10 de março, data em que o povo é chamado a votar: o número de votantes! Atendendo às conversas, dá para imaginar que o próximo ato eleitoral será o mais concorrido dos últimos anos, se as pessoas não tiverem mais voz do que garganta.
Se a minha sondagem de vão de escada vale o que vale, o mesmo não se poderá dizer dos números. Em 2019, o número de votantes em território nacional foi de 5.092.812, enquanto em 2022 o número aumentou para 5.389.705, passando de 54,5% para 57,96%, respetivamente. Com a particularidade de o número de inscritos se ter reduzido em 45.530, passando dos 9.343.920, em 2019, para 9.298.390, em 2022.
Já no que diz respeito ao estrangeiro, apesar de um ligeiro aumento de votantes de um ato eleitoral para o outro, não deixa de ser impressionante a percentagem de eleitores que vão votar: 10,97% e 11,42%, respetivamente, embora aqui o número de inscritos tenha aumentado de 1.466.754 para 1.521.947.
Voltando ao território nacional, parece evidente que a ascensão do Chega contará, e muito, com eleitores que há muito não votavam, e que querem mostrar o seu descontentamento com a situação atual. Zangados com o sistema, e consigo próprios, até por não votarem sistematicamente, o partido de André Ventura será a mola que os levará a sair de casa para irem a um sítio onde não vão há muito: às mesas de voto.
Também os dados das sucessivas sondagens vão contribuir para que o número de votantes em território nacional se aproxime dos 65%, pois os ‘adeptos’ do PS, assim como os do PSD, entenderão que todo o voto poderá fazer a diferença.
Talvez seja essa a razão para os pequenos partidos estarem a perder tantos votos nas sucessivas sondagens, sendo o caso do PCP o mais preocupante, embora essa análise fique para outras núpcias.
Concluindo, acredito que em 2024 a taxa de abstenção em território nacional baixará consideravelmente. A não ser que a maioria acredite que a votação se faz nas redes sociais, nos cafés, nos táxis e nos restaurantes.
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