37% das emissões globais de dióxido de carbono provêm do setor da construção. Esta estatística alarmante ilustra o estado atual do setor, no qual os materiais tradicionais, como o betão e o aço, deixam um rasto de degradação ambiental galopante.

A indústria da construção encontra-se nesta encruzilhada. E no cerne da necessidade de mudança está a madeira – um recurso natural e renovável, com o poder de transformar a forma como construímos tudo e, acima de tudo, oferecer uma solução sustentável e inovadora para os problemas ecológicos que a indústria enfrenta.

Ao contrário do betão ou do aço, a madeira é um material renovável, proveniente de florestas que podem ser geridas e reabastecidas de forma responsável. Mas o impacto da madeira vai além da sua capacidade de renovação.

Um único metro cúbico de madeira pode armazenar aproximadamente uma tonelada de dióxido de carbono.

À medida que as árvores crescem, absorvem dióxido de carbono da atmosfera, guardando-o nas suas fibras. Este processo natural torna a madeira uma solução tangível e eficaz na redução das emissões de carbono no setor da construção. Concretamente, segundo um parecer do Comité Económico e Social Europeu, a construção em madeira pode representar uma redução de até 40 % das emissões de CO2 em comparação com o betão.

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Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a madeira apresenta maior resistência ao fogo que o concreto, o aço e a alvenaria.

Mas a madeira não é apenas sustentável. É também versátil, intemporal, adaptável e esteticamente apelativa, oferendo uma liberdade criativa incomparável para dar vida a visões arquitetónicas.

Diante destas evidências, surge uma conclusão clara: todos os edifícios deveriam ser construídos em madeira. Ao adotar a madeira como o material de escolha para a construção do futuro, garantimos a sustentabilidade do meio ambiente.

São cada vez mais os projetos de madeira, como o Ascent MKE, um edifício de 25 andares, ou o Mjøstårnet, de 18 andares. Em Paris, para os jogos Olímpicos deste ano, estão a ser construídos estádios e dezenas de edifícios de madeira para a “vila olímpica”. E isto é apenas o início.

É hora de abraçar a madeira como a solução eficaz da construção para um futuro verde e sustentável!

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