As crianças, hoje, têm, regra geral, poucos irmãos. São filhas de pais mais velhos. Com mais recursos e mais vida. São pouco educadas por “aldeias”. E crescem, sobretudo, em famílias nucleares. Nem sempre com tanto de avós como deviam ter.
São crianças, muitas vezes, pouco contrariadas. E, talvez por isso, menos tolerantes à frustração.
São melhor amadas. E daí, felizmente, um bocadinho mais egocêntricas. Em relação às quais os pais repetem: “Só quero que seja feliz.” Como se tudo se submetesse a esse desejo. E ele condicionasse os nãos. As regras. O modo como elas “não podem” estar tristes. A forma como brincam pouco sozinhas. E a agenda de pais que eles imaginam não poder ter.
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