Não se pode dizer, como várias vezes foi aqui escrito, que António Costa tenha sido um grande primeiro-ministro. Com o tempo perceberemos se não foi o responsável por quase uma década perdida. Preocupou-se mais em fazer política, do que políticas. O seu objetivo foi fundamentalmente a manutenção do poder sujeita à redução da dívida pública, com uma estratégia que geriu com mestria política.

Conseguiu que boa parte das pessoas acreditasse que aquele caminho de “contas” ditas “certas” se fazia sem qualquer custo, criando até a ilusão que não nos pagavam apenas o almoço, mas que até nos davam dinheiro para almoçar de graça, distribuindo dinheiro por aqui e por ali. E alavancando tudo com um nível muito profissional de propaganda.

Quando teve pela frente decisões difíceis, foi atirando a responsabilidade, da sua incapacidade ou falta de vontade de decidir, ou para a pandemia ou para a guerra ou para cima dos outros partidos, primeiro para o PCP e o BE, depois para o PSD. Foi assim que não se decidiu o aeroporto ou que se deixou o projeto da alta velocidade arrastar-se até ficarmos sob ameaça de perder verbas europeias.

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A política que mata, eleições

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23.01.2024

Não se pode dizer, como várias vezes foi aqui escrito, que António Costa tenha sido um grande primeiro-ministro. Com o tempo perceberemos se não foi o responsável por quase uma década perdida. Preocupou-se mais em fazer política, do que políticas. O seu objetivo foi fundamentalmente a manutenção do poder sujeita à redução da dívida pública, com uma estratégia que........

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