Instabilidade política e social com a economia a abrandar e sem ainda sabermos se teremos uma recessão. É assim que entramos em 2024. Por cá, as eleições podem não garantir estabilidade, mas quem quer que venha a ser Governo tem na habitação, saúde, educação, imigração e ambiente enormes desafios. Desafios que carregamos na mochila e que não são fáceis de vencer se não existir coragem política de fazer e mudar algumas práticas.

1 A situação política no país e no mundo é a pedra base que carregamos para o próximo ano. Libertarmo-nos dela seria a chave do regresso a um mundo mais estável e aberto. Entramos em 2024 com um mundo mais perigoso. A Europa rodeada por dois conflitos, com ameaças externas, por via da guerra na Ucrânia, e internas, como consequência da guerra de Israel contra o Hamas e como os alertas de terrorismo neste Natal bem revelaram.

Os nacionalismos crescem, as sociedades radicalizam-se, com um peso crescente de posições anti-imigração e anti-liberdades individuais, e as economias fecham-se, com tendências de desglobalização. A degradação de valores morais e éticos – como dramaticamente se viu em Espanha, onde o PSOE de Pedro Sanchez mostrou que vale tudo para manter o poder, ou como menos dramaticamente vimos em Portugal durante o último ano (mais de um ano) –, vão alimentando o monstro da descrença na classe política e a busca por alternativas populistas e conservadoras.

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Sete pedras (e desafios) que carregamos para 2024

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27.12.2023

Instabilidade política e social com a economia a abrandar e sem ainda sabermos se teremos uma recessão. É assim que entramos em 2024. Por cá, as eleições podem não garantir estabilidade, mas quem quer que venha a ser Governo tem na habitação, saúde, educação, imigração e ambiente enormes desafios. Desafios que carregamos na mochila e que não são fáceis de vencer se não existir coragem política de fazer e mudar algumas........

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