Marcelo tropeçou na rua árabe (e não só) e o Governo agradeceu. Nestes dias é um quebra-cabeças saber para que urgências se devem dirigir os pais com crianças doentes, para que blocos de partos devem seguir as grávidas, quantos doentes graves serão mandados para trás (e não, nos outros países, com que outrora nos comparávamos, também há falta de médicos e demais pessoal na área da saúde, mas não se assiste a nada disto) mas surpreendentemente o problema do país é o Presidente da República. Algum dia havia de acontecer, não é?

Marcelo tropeçou politicamente no Bazar Diplomático e o Governo agradeceu. E depois voltou a agradecer-lhe a trapalhada monumental em torno do papel que alegadamente terá tido na facilitação do acesso de duas gémeas brasileiras a um tratamento avaliado em quatro milhões de euros no Hospital Santa Maria. Que jeito dá este Marcelo a colocar-se a si mesmo no olho do furacão e a desviar as atenções não apenas do SNS que se desfaz, mas também do faz de conta que se instalou na Educação, das contradições do primeiro-ministro sobre a TAP, do negócio da EFACEC…

Teria de ser assim? Não, mas conhecendo Marcelo há que reconhecer que havia uma forte probabilidade de ser assim. Marcelo acreditou que a sua popularidade o tornava imune às pressões dos partidos e acabou destratado por António Costa.

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Marcelo tropeçou na rua árabe e o Governo agradece

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05.11.2023

Marcelo tropeçou na rua árabe (e não só) e o Governo agradeceu. Nestes dias é um quebra-cabeças saber para que urgências se devem dirigir os pais com crianças doentes, para que blocos de partos devem seguir as grávidas, quantos doentes graves serão mandados para trás (e não, nos outros países, com que outrora nos comparávamos, também há falta de médicos e demais pessoal na área da saúde, mas não se assiste........

© Observador


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