Qualquer português que assista às manifestações dos polícias – que reivindicam melhores condições de trabalho e recusam deslocar-se em viaturas sem segurança – não pode deixar de ficar orgulhoso pelo estado do país. É que os protestos vêm desmentir a ideia de que Portugal estagnou e tem-se vindo a atrasar em relação às nações mais desenvolvidas. É totalmente falso.
Os Estados Unidos da América têm uma das sociedades mais evoluídas do mundo e Portugal, com os chaços da PSP e as infiltrações nas esquadras, mostra que está muito avançado, pois pratica políticas modernas nas forças de segurança há muito mais tempo que os progressistas americanos. Refiro-me, como já percebeu o leitor bem informado (ou o que leu este texto um bocadinho à frente), ao movimento “defund the police”, que faz sucesso em Portugal.
Em algumas cidades americanas, a desorçamentação dos departamentos de polícia tem vindo a ser aplicada desde o homicídio de George Floyd, em 2020. Ora, em Portugal, o desinvestimento é muito anterior a isso. Se tivesse de indicar uma data relacionada com um Floyd, diria que é desde o último álbum dos Pink Floyd. Com a formação original, claro.
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