1 Se ouvirmos a fina flor do comentariado nacional há três tipos de abordagem para o problema da corrupção: ou é uma espécie de invenção da “comunicação social justicialista” aliada ao tenebroso poder oculto do Ministério Público ou é um problema que tem pouca importância ou é um tema total e absolutamente ignorado. Na prática, é uma espécie de tema que mete nojo aos bem pensantes que não querem ‘sujar as mãos’ a estudarem minimamente o assunto.
As exceções são poucas e muito honrosas mas a tendência geral, infelizmente, é a que está descrita atrás.
Contudo, inúmeros estudos de opinião apontam precisamente o contrário desde há anos. Uma sondagem do ICS-ISCTE para o Expresso indicava a 22 de dezembro de 2023 que 72% dos inquiridos considerava a corrupçao “aumentou” ou “aumentou muito” face a 2022 e 25% diza que estava tudo na mesma. Desde setembro de 2019, altura em que a amostra da sondagem do ICS-ISCTE foi confrontada pela primeira vez com esta questão, aquele indicador tinha registado um valor de 60%. Ou seja, houve um aumento de 12% em apenas cerca de três anos.
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