1 Na semana em que a Assembleia da República é formalmente dissolvida — e o suposto recato do primeiro-ministro passará a ser finalmente cumprido (será mesmo?) — parece-me um bom momento para avaliar o legado destes oito anos da governação de António Costa.
Começo por dizer algo pouco surpreendente para quem lê esta coluna com regularidade: a minha avaliação não é positiva. Basta ler a primeira parte de um artigo especial de Aníbal Cavaco Silva para o Observador sobre o legado dos seus governos para facilmente percebermos o que significa deixar obra. Os três governos de António Costa ao pé dos três executivos de Cavaco Silva são precisamente a antítese de conceitos como “legado” e “obra.” São uma quase mão-cheia de nada.
Que mudanças estruturais no modelo económico, na saúde, na educação ou na segurança social fez António Costa? Que revolução nas acessibilidades promoveu o PS ao fim de oito anos consecutivos a governar — sem contar com os seis de José Sócrates? Além dos sucessivos aumentos do salário mínimo, a população portuguesa em geral tem hoje mais poder de compra do que tinha em 2016?
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