1Há muito que se diz que Portugal vive um inverno demográfico devido à baixa taxa de natalidade e respetiva perda de população — com todas as consequências perniciosas que daí advém para o futuro do país. A esse inverno juntou-se, para grande infelicidade da nossa comunidade, outro igualmente grave: o inverno da ética, da integridade e do simples respeito por noções básicas como o certo ou errado.

Vivemos um verdadeiro inverno do nosso descontentamento. Vivemos um tempo em que o essencial é trocado pelo acessório, em que a verdade é algo dispensável, em que a responsabilização política pura e simplesmente não existe (pelo contrário, deu lugar um vazio em que tudo é permitido) e em que somos bombardeados diariamente com narrativas que tentam esconder o óbvio: o regime está doente, o que significa dizer que a democracia está seriamente doente às portas do 50.º aniversário do 25 de Abril.

Esconder isso em nome da sobrevivência política de um primeiro-ministro que foi obrigado a demitir-se e do desejo de um partido de se eternizar no poder, significa agravar ainda mais os problemas de falta de confiança dos portugueses nas instituições democráticas e potenciar o voto em forças extremistas, populistas e demagógicas — e não o Chega não é a única dessas forças, há outras como o Bloco de Esquerda e o PCP.

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PS de Costa perdeu a noção do certo e do errado

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21.12.2023

1Há muito que se diz que Portugal vive um inverno demográfico devido à baixa taxa de natalidade e respetiva perda de população — com todas as consequências perniciosas que daí advém para o futuro do país. A esse inverno juntou-se, para grande infelicidade da nossa comunidade, outro igualmente grave: o inverno da ética, da integridade e do simples respeito por noções básicas como o certo ou errado.

Vivemos um verdadeiro inverno do nosso........

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