Anselmo Borges, que não trato por padre porque como tal não assina o seu nome, escreveu uma crónica intitulada “A Imaculada Conceição, o pecado original e o sexo” (Diário de Notícias, 2-12-23).

Neste texto, Anselmo volta a dizer que não tem “dúvida de que a Igreja, na sua história, foi contaminada por uma verdadeira obsessão pelo sexo, numa relação envenenada com a sexualidade e o prazer”. Se todos somos Igreja, não é descabido supor que a dita contaminação é dele também, o que explica esta sua insistência.

Borges começa por justificar esse seu texto com a nossa alegada ignorância. Como teme “que a maioria dos portugueses” não saiba “a razão do feriado de 8 de Dezembro”, faz o obséquio de descer das sumidades da Lusa Atenas, onde pontifica, para nos esclarecer e iluminar. Não o faz como mestre na fé, que não é, nem como professor da religião católica, que não parece professar, nem sequer como consagrado, pois não assume que o é, mas a título pessoal, pois são exclusivamente suas as doutrinas que prega, em flagrante contradição com os dogmas e o magistério da Igreja.

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A Imaculada Conceição, o pecado original e o sexo

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09.12.2023

Anselmo Borges, que não trato por padre porque como tal não assina o seu nome, escreveu uma crónica intitulada “A Imaculada Conceição, o pecado original e o sexo” (Diário de Notícias, 2-12-23).

Neste texto, Anselmo volta a dizer que não tem “dúvida de que a Igreja, na sua história, foi contaminada por uma verdadeira obsessão pelo sexo, numa........

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