O novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, está convicto que pode haver margem nas contas do Estado para repor todo o tempo de serviço perdido pelos professores e os demais funcionários públicos. Está convicto que o orçamento de 2024 é bom e é para cumprir. Que o princípio das "contas públicas certas" tem de ser mantido. Que a redução da dívida pública tem de continuar. Ou que a política de excedentes orçamentais “pode reduzir excessivamente o espaço orçamental que o Governo precisa para fazer o investimento público em infraestruturas e em serviços públicos e para apoiar as famílias e as empresas”. As contas certas convencem-no, desde que não se chegue ao “fundo Medina”. A despesa pública também. O investimento público idem. O estado social, obviamente. Ele não é” um radical, apenas um socialista com “convicções”. Sem convicções, bem se sabe, a política é uma batata.

QOSHE - As “convicções” de Pedro Nuno - Manuel Carvalho
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As “convicções” de Pedro Nuno

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21.12.2023

O novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, está convicto que pode haver margem nas contas do Estado para repor todo o tempo de serviço perdido pelos professores e os demais funcionários públicos. Está convicto que o........

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