Num domingo repleto de emoções, onde aconteceu de tudo um pouco, há três destaques que parecem ajustar-se perfeitamente àquilo que aconteceu nos estádios José Alvalade e do Dragão: ou seja, aceitam-se aqueles que quanto a nós se perfilaram como os vencedores, embora os patamares sejam diferentes.
Grande Vencedor o Futebol Clube do Porto, não apenas pela vitória robusta que alcançou frente ao Benfica, mas também e sobretudo pela exibição que lhe deu cor.
Os portistas foram superiores durante todo o tempo e em todos os capítulos do jogo, nunca se conformando com cada um dos cinco golos obtidos, isto é, procuraram sempre transformar em catadupa a goleada, deixando permanentemente a ideia de que faltava mais um golo à sua tão consistente exibição.
Claro que nesta análise cabe, de forma justa e assertiva, o seu treinador Sérgio Conceição.
Foi a forma como traçou a estratégia para o jogo e para a escolha que fez daqueles que idealizou como seus intérpretes, que permitiu chegar a este desfecho humilhante para os ainda campeões nacionais.
Outro Vencedor, embora numa escala mais relativa, o Sporting Clube de Portugal.
Com a vitória, ainda que apertada, frente à sua filial de Faro, os leões não só voltaram ao topo da classificação, como deram um passo importante para manterem bem à vista a ambição de na próxima temporada não falharem a Liga dos Campeões. E, claro, também não deixando de continuar a sonhar com a possibilidade de chegar ao título de campeão.
Vencedor também, quanto a nós, Jorge Nuno Pinto da Costa.
Zurzido por algumas sondagens que o colocam fora da corrida à multi-repetida presidência portista, o Presidente pode ter encontrado nesta vitória de ontem à noite o embalo que lhe permita pensar que “a guerra” ainda não está perdida e nem sequer acabou.
O tempo dirá se este sucesso lhe valeu ou não de alguma coisa.
Grande derrotado o Sport Lisboa e Benfica e o seu técnico.
Se ainda havia dúvidas de que os falhanços de Schmidt não são apenas conjunturais, mas antes estruturais, ontem deverá tê-las dissipado. Dispondo do melhor plantel do campeonato, o treinador germânico prossegue uma caminhada cheia de erros de toda a ordem: não consegue encontrar a equipa ideal, a estratégia que monta para os jogos é quase sempre absurda e, quando no banco a comandar a equipa, deixa muitas vezes a ideia, de que o faz sem nexo e ao acaso, tanto no tempo como no modo.
Faltando dez jornadas para terminar o campeonato, com trinta pontos por disputar, para completar a história faltam ainda alguns capítulos. Por isso, as dúvidas que permanecem demorarão ainda algum tempo a esclarecer.
Os três vencedores da noite
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04.03.2024
Num domingo repleto de emoções, onde aconteceu de tudo um pouco, há três destaques que parecem ajustar-se perfeitamente àquilo que aconteceu nos estádios José Alvalade e do Dragão: ou seja, aceitam-se aqueles que quanto a nós se perfilaram como os vencedores, embora os patamares sejam diferentes.
Grande Vencedor o Futebol Clube do Porto, não apenas pela vitória robusta que alcançou frente ao Benfica, mas também e sobretudo pela exibição que lhe deu cor.
Os portistas foram superiores durante todo o tempo e em todos os capítulos do jogo, nunca se conformando com cada um dos cinco golos obtidos, isto é, procuraram sempre transformar em catadupa a........
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