Início de semana, segundona animada – expressão que ameaça outros e não a Atleticanos -, ainda resenhamos sobre o jogo de sábado e projetamos amanhã pela Copa Libertadores da América. Encerrei ontem nossa resenha, num PS, registrando sobre o barulho da Arena do Galo. Realmente, percebi e quem estava junto como o Paulinho Vilhena e ainda muitos outros Torcedores – no estádio e em casa – notaram que a acústica estava diferente. Caldeirão sim, contribuindo com a tremedeira reconhecida do adversário, por isso o massacre no primeiro tempo.

Alguma coisa, por mais que neguem e afirmem que nada foi feito, aconteceu para essa mudança. Os quase 40 mil Atleticanos que lotaram nossa casa própria são os mesmos de jogos anteriores, quando essa promessa de ser um barulho ensurdecedor não ocorria. Justificativas surgiram, com declarações da gestão e do arquiteto – insinuando até o velho discurso das contrapartidas e exigências da Prefeitura -, que não convenciam ao Atleticano. Sábado foi demais, podem negar e até me provar, mas alguma coisa foi realizada. Talvez, quem sabe e por meu puro devaneio, corrigindo problema e/ou erro na obra de construção. Pero si pero no, era essa acústica violenta que o Atleticano sonhava. Ponto!

A vitória, incontestável, coloca fim naquela marra – caracterizada pela prepotência, soberba e arrogância – de adversários que os tropeços da vida não são suficientes para perder essa pose de superioridade. Nós, Atleticanos – como disse ontem “maior e melhor de Minas” -, somos frutos da resiliência e da resignação. Nem o fato de ser o único time de Minas – destacado nacional e internacionalmente – nos enche de orgulho (que está no nosso hino) e muito menos de vaidade fugaz. Aqui é SÓ Galo e falamos de Galo, ainda que tenha quem não entenda isso. Quer imparcialidade? Tá na página errada!

Caríssimas Atleticanas e caríssimos Atleticanos, até mesmo curiosas/os que adoram falar de Galo até mais que nós Galistas, segui ontem domingo no livre direito de curtir o momento que estamos vivendo. Como bem o disse o amiGalo Carlos Victor, parceiro dos tempos de academia no Minas, “”se felicidade não há, mas há apenas momentos felizes”. E é assim que nós, Atleticanas/os da gema vivemos, curtindo cada momento de felicidade, sem perder a capacidade de criticar, cobrar e reclamar quando assim entendemos. Nunca soberbos. Daí merecer a felicidade, ainda que por momentos.

Em meio as resenhas, leituras e áudios recebidos, despertou curiosidade em ouvir as entrevistas pós jogo dos técnicos. Que satisfação ouvir Gabriel Milito. O time, sob sua batuta, em sete jogos venceu quatro vezes e empatou três confrontos. De três com o mesmo adversário, em duas vitórias e um empate, marcou oito gols e sofreu tão e somente três. E o melhor que pude ouvir. Está ainda em processo de conhecimento, a intensidade perdida sempre no segundo tempo, é objeto de preocupação do treinador. Quer e exige isso o jogo todo. Já o técnico do adversário – cujo tom de voz me lembra o Procópio -, com todo respeito pareceu ainda sem rumo e referência. Só percebi que não era o Procopão, pelo uso sistemático da expressão “a gente” em todas as respostas. O antigo treinador, meu colega de aula na Milton Campos nos anos 80, sabia o que dizia e não era recorrente ao uso de anáfora em suas declarações. Próprio de quem anda perdido no lugar que se meteu.

Por fim, amanhã – terça-feira as 21h – vamos lotar nossa casa novamente. Quem tem casa sabe receber bem a torcida adversária, desde que não joguem papel higiênico no lugar errado, e será assim que vamos ter uruguaios do Peñarol no Califórnia da Cidade do Galo. Outra boa vitória amanhã, carimba definitivamente, avançar para a próxima fase da Libertadores. Ocupar todos os espaços em busca desse novo triunfo e fazer mais barulho nas arquibancadas é a missão do Torcedor Atleticano. Até amanhã!

*fotos: Pedro Souza/Atlético

QOSHE - Ainda sobre a vitória e focando noutra competição - Eduardo De Ávila
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Ainda sobre a vitória e focando noutra competição

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22.04.2024

Início de semana, segundona animada – expressão que ameaça outros e não a Atleticanos -, ainda resenhamos sobre o jogo de sábado e projetamos amanhã pela Copa Libertadores da América. Encerrei ontem nossa resenha, num PS, registrando sobre o barulho da Arena do Galo. Realmente, percebi e quem estava junto como o Paulinho Vilhena e ainda muitos outros Torcedores – no estádio e em casa – notaram que a acústica estava diferente. Caldeirão sim, contribuindo com a tremedeira reconhecida do adversário, por isso o massacre no primeiro tempo.

Alguma coisa, por mais que neguem e afirmem que nada foi feito, aconteceu para essa mudança. Os quase 40 mil Atleticanos que lotaram nossa casa própria são os mesmos de jogos anteriores, quando essa promessa de ser um barulho ensurdecedor não ocorria. Justificativas surgiram, com declarações da gestão e do arquiteto – insinuando até o velho discurso das contrapartidas e exigências da Prefeitura -, que não convenciam ao Atleticano.........

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