No confronto mineiro, pelo Brasileirão, venceu o melhor time de Minas Gerais. Pentacampeão mineiro, tem 15 dias que levantou o troféu – de novo e num único tempo do jogo – fez três gols no adversário e finalmente a Massa pôde comemorar a primeira vitória na competição. Depois de dois empates, um na conta do juizinho horroroso frente ao Corinthians, o outro por nossos próprios erros frente ao Criciúma. Interessante, apenas cinco pontos em nove possíveis, enfrentando equipes que na avalição geral brigam contra o Z4. Não podemos deixar isso repetir, esse espírito Robin Hood, tem de acabar no Galo.

Pois que, Milito, como de regra, mais uma vez surpreendeu. Com três zagueiros no banco, escalou apenas o Jemerson. A exemplo do que fez na decisiva partida do estadual, o treinador deixou a responsabilidade com o zagueiro que teve ao seu lado o volante Bataglia na função defensiva. Com isso, três volantes iniciaram a partida, além do argentino ainda Otávio e Alan Franco. E o nosso time começou, como sempre, envolvente e em busca da vitória. A diferença é que desta vez os gols saíram.

Com Scarpa e Zaracho atuando bem pelos lados do campo, foi por volta dos 25 minutos. O Galo martelava, mas a conclusão não acontecia. Até que Scarpa faz um cruzamento perfeito e, de voleio (parecido frente ao River na Libertadores de 2021), o mesmo Zaracho abriu o placar. Dez minutos depois foi a vez do Rei da Arena, Paulinho, conscientemente balançar as redes numa bola atirada em direção ao gol. Mais outros dez minutos, agora Arana, naqueles chutes que só ele sabe, numa falha terrível do arqueiro do combinado “Amigos do dezinho”. Refiro ao número 10 do adversário, único jogador de futebol do lado de lá.

Aí veio o segundo tempo, com o placar praticamente assegurado, Milito começou a preservar jogadores. Zaracho, que tem participado de tudo desde a chegada do técnico argentino, deu lugar ao Igor Gomes. Esse, por sua vez, diferente de outras oportunidades quando era acionado foi uma nulidade em campo. Errou tudo, suas opções em cada jogada ou passe, foram todas equivocadas. Nessa altura, a bem da verdade, o time diminuiu o ritmo e foi deixando o tempo passar. Opção do nosso time e nada que o adversário cresceu, como cheguei a ouvir de gente que tem a função de analisar os jogos. Como eu não tenho, a mim, o que aconteceu foi que o Galo tirou o pé e se preservou para terça-feira pela Libertadores. Nada além disso.

Do lado de lá, entraram dois jogadores – um deles até chegado em redes sociais, mas posta e apaga – e saiu o semeador de milho. A panela esquentou e o milharal virou pipoca. Daí pra frente, com o tempo sendo cozinhado a contento da intenção Atleticana, Milito ainda seguiu preservando outros jogadores. Jemerson deu lugar a Lemos, Paulinho cedeu a vaga para Vargas, Scarpa para Alísson e quase ao final foi Bataglia que pediu para sair e entrou Igor Rabello. Com exceção dos dois zagueiros que entraram, os outros três – Igor Gomes, Alísson e Vargas – não repetiram atuações anteriores. Bem abaixo daquilo que produziram recentemente.

Pra fechar e não deixar passar batido, juizinho muito ruim. Não interferiu no resultado, mas omisso e covarde. O time adversário bateu o tempo todo, especialmente no primeiro tempo. Nada de advertência, parecia ter esquecido o cartão no vestiário ou então deixou submerso dentro de algum bolso no traseiro. Impressionante. Para completar, depois da enésima falta do 27 de branco, fez dura ameaça sem amarelar. Parece que para compensar, fez o mesmo com o Arana numa falta mais leve que várias anteriores. Em algumas sequer assinalou o lance faltoso. Igualmente no segundo tempo, depois de amarelar um brutamonte com a camisa 43, na sequência fez o mesmo com Paulinho. Péssimo ou coisa pior! Enfim, diante de um adversário ruim e um árbitro pior ainda, asseguramos a vitória e os três pontos. Que venham outras. Assim seja!

Em tempo: amanhã terei outras considerações sobre o jogo, mas adianto que senti a acústica diferente. Alguma coisa foi feita, embora exista quem negue. O barulho foi diferente. Agora sim temos um caldeirão?

*fotos: Pedro Souza/Atlético

QOSHE - Vitória do maior e melhor de Minas - Eduardo De Ávila
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Vitória do maior e melhor de Minas

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21.04.2024

No confronto mineiro, pelo Brasileirão, venceu o melhor time de Minas Gerais. Pentacampeão mineiro, tem 15 dias que levantou o troféu – de novo e num único tempo do jogo – fez três gols no adversário e finalmente a Massa pôde comemorar a primeira vitória na competição. Depois de dois empates, um na conta do juizinho horroroso frente ao Corinthians, o outro por nossos próprios erros frente ao Criciúma. Interessante, apenas cinco pontos em nove possíveis, enfrentando equipes que na avalição geral brigam contra o Z4. Não podemos deixar isso repetir, esse espírito Robin Hood, tem de acabar no Galo.

Pois que, Milito, como de regra, mais uma vez surpreendeu. Com três zagueiros no banco, escalou apenas o Jemerson. A exemplo do que fez na decisiva partida do estadual, o treinador deixou a responsabilidade com o zagueiro que teve ao seu lado o volante Bataglia na função defensiva. Com isso, três volantes iniciaram a partida, além do argentino ainda Otávio e Alan Franco. E o nosso time começou, como sempre, envolvente e em........

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