O que vai ser mais determinante na campanha eleitoral que se avizinha: a robustez das propostas, o carisma dos candidatos, a agilidade nos debates, a capacidade de criar laços de empatia com os eleitores ou… os escândalos e “casos suspeitos” que inevitavelmente vão surgir, conforme nos aproximarmos do dia das eleições, destinados a lançar novas vagas de desconfiança e criarem dúvidas no momento de votar?

Em relação à maioria dos eleitores, não haverá dúvidas. O carisma, as propostas, o sentido de confiança ou a utilidade do voto serão sempre os fatores decisivos. O problema é que as eleições não se decidem apenas com os votos dos fiéis e indefetíveis de cada partido. No final do dia, com as contas feitas, a chave da votação estará nas mãos daqueles que, a dois meses do dia 10 de março, ainda engrossam o contingente dos chamados indecisos. São os mesmos que, no último fim de semana, não estiveram no congresso do PS, a aplaudir a consagração de Pedro Nuno Santos, nem na cerimónia de ressurreição da sigla AD ‒ com os mesmos partidos de 1979, embora sem o prestígio de figuras como Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles. Mas podem ser os que vão fazer a diferença.

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Uma lição de 2016 para uma campanha em 2024. Editorial de Rui Tavares Guedes

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11.01.2024

O que vai ser mais determinante na campanha eleitoral que se avizinha: a robustez das propostas, o carisma dos candidatos, a agilidade nos debates, a capacidade de criar laços de empatia com os eleitores ou… os escândalos e “casos suspeitos” que inevitavelmente vão surgir, conforme nos aproximarmos do........

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